O Trem
João Anderson
17;30 no último vagão
Vejo o sol se pôr
Por entre as folhas das árvores
O passado beijou o presente
O futuro sorriu
A história se repete
Ouço ao longe, o apito do trem
Sopra o vento e uma folha cai
Os trilhos se vão
Feito os dias guardados por mim
No túnel do tempo
Os sonhos suspensos no ar
E tudo se mistura em minha mente
Os lugares que eu estive e os lugares que ainda eu não fui
E vejo em flashes acontecimentos sobre os dias que virão
Quando segredos do universo se revelam
É preciso se manter a um passo do mundo real
Sincronizando o tempo é possível viajar na luz
Ouço ao longe o apito do trem
Cessa o vento, e volto a me encontrar
Queria poder lhe mostrar as flores azuis
No jardim de Deus nuvens bailam brincando no céu
Chegou o trem na estação
Desembarcou as verdades do tempo
Acenam-se os lenços brancos
Segue viagem pra além do horizonte
Adeus
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