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Surtada, Maluca

Jansen

A cunhada me mandou embora
Falou que em casa eu não ia entrar
Quebrou meu studio e zerou minha conta
Falou que a minha grana ela ia torrar
Surtada maluca diz que é minha culpa
Puxa minha conduta, que coisa nenhuma você vai encontrar
Do nada ela surta e fica maluca
Diz que é minha culpa, que cansou de mim e que quer separar

Surtada maluca
Rasgou minha blusa
No meio da rua
Com ciúme bobo querendo tretar

Ela é mo surtadona maloqueira de quebrada
Que veio do meio do nada e com jeitinho ganhou eu
Do nada ela apareceu na minha vida e tomou meus cordões
O dia amanheceu e ela não sai da mente do vilão

Assim não dá não!
Assim não dá, não dá!

Surtada maluca não me dá trégua
Ciúmes a solta ela é uma fera
Sua desconfiança não descansa nunca
Quando ela pira coração acelera

Ela segue meus passos, como uma sombra
E na paranoia, a mente assombra

Seu olhar cortante como navalha
Já corta minha lombra
Surtada maluca perdida no jogo
E na própria trama

Na mente dela, fofocas tramadas
É tanta invenção num ciclo sem fim
Já fiz de tudo pra não dá BO
Mas ela insiste em se manter assim

Surtada, maluca

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Composição: Diogenes Jansen Barbosa Souza / Rian Victor Rodrigues Balbino / Israel Rodrigues Moura. Essa informação está errada? Nos avise.

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