Ritual Campeiro

Prum índio que tem tutano, a vida não faz armadas
É ritual nas madrugadas encarar os desafios
Algum bochincho estradeiro terminar a ferro e braço
Ou arrebentar a mangaço algum pelunco bravio
Algum bochincho estradeiro terminar a ferro e braço
Ou arrebentar a mangaço algum pelunco bravio

Ferro na brasa, segura firme, vivente
Que o bicho de marca quente não dá pra facilitar
Faca nos bagos e a salmoura picando
São coisas que no Rio Grande se aprende desde piá

Ferro na brasa, segura firme, vivente
Que o bicho de marca quente não dá pra facilitar
Faca nos bagos e a salmoura picando
São coisas que no Rio Grande se aprende desde piá

Num tiro boleadeira ou num pealo de cucharra
Se embrulhando nas amarras num tombo espetacular
É coisa que eu acho lindo, ver o louco se pranchando
Quando a poeira vai baixando, salto em cima pra manear
É coisa que eu acho lindo, ver o louco se pranchando
Quando a poeira vai baixando, salto em cima pra manear

Ferro na brasa, segura firme, vivente
Que o bicho de marca quente não dá pra facilitar
Faca nos bagos e a salmoura picando
São coisas que no Rio Grande se aprende desde piá

Ferro na brasa, segura firme, vivente
Que o bicho de marca quente não dá pra facilitar
Faca nos bagos e a salmoura picando
São coisas que no Rio Grande se aprende desde piá