Um Asteroide
Galvão
Um asteroide vindo aí roçar a Terra
Pedregulho granitóide que não tem o que fazer
Com tanto céu pra correr a vadiar
De lonjuras a lonjuras vem aqui amanhecer
Eu cá embaixo, cabisbaixo, absorto
Onde boto os meus pés
Pra fugir das arapucas
Aí me vem este celeste filho disso
Com total descompromisso
Pra com ele e pra comigo
Que só me resta em vista disso apelar
Botar mais força na peruca e no umbigo!
E ademais
Tô vendo coisa que eu mesmo nunca vi
O bicho ôme aparentado ao lobisôme
Se correr o bicho pega, se ficar ele te come
Tudo lôko, muito roto, capiroto!
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