Sombras Nada Más

Sombras, Nada Mais

Sombras Nada Más

Queria lentamente abrir minhas veias
Quisiera abrir lentamente mis venas
Meu sangue todo derramar aos seus pés
Mi sangre toda vertirla a tus pies
Para poder demonstrar
Para poderte demostrar
Que mais não posso amar
Que más no puedo amar
E então, depois morrer
Y entonces morir después
E, ainda assim, seus olhos azuis
Y sin embargo tus ojos azules
Azul que têm o céu e o mar!
¡Azul que tienen el cielo y el mar!
Vivem fechados para mim
Viven cerrados para mí
Sem ver que estou assim
Sin ver que estoy así
Perdido em minha solidão
¡Perdido en mi soledad!

Sombras, nada mais
¡Sombras, nada más
Acariciando minhas mãos
Acariciando mis manos!
Sombras, nada mais
¡Sombras, nada más
No tremor da minha voz
En el temblor de mi voz!
Pude ser feliz
Pude ser feliz
E estou morrendo de vida
Y estoy en vida muriendo
E entre lágrimas vivendo
Y entre lágrimas viviendo
As passagens mais terríveis
Los pasajes más horrendos
Deste drama sem fim
De este drama sin final
Sombras, nada mais
¡Sombras, nada más
Entre sua vida e minha vida
Entre tu vida y mi vida
Sombras nada mais
Sombras, nada más
Entre meu amor e seu amor
Entre mi amor y tu amor!

Que breve foi sua presença no meu tédio
Qué breve fue tu presencia en mi hastío
Quão quente foi sua mão e sua voz
Qué tibias fueron tu mano y tu voz
Como um vaga-lume chegou
Como luciérnaga llegó
Sua luz, e dissipou
Tu luz y disipó
As sombras do meu canto
Las sombras de mi rincón
E fiquei como um duende, tremendo
Y me quedé como un duende, temblando
Sem o azul de seus olhos de mar
Sin el azul de tus ojos de mar
Que se fecharam para mim
Que se han cerrado para mí
Sem ver que estou assim
Sin ver que estoy así