Escrito de Dívida
Diego Venancio
Voou nas grades da prisão
Da cela onde me prendi
A folha de papel manchada
Que o vento forte carregou
Não pude ver o que dizia
Porque ainda estava noite
Notei em meio à escuridão
A cor mais rubra do que alva
Com lágrimas eu entendi
Meus crimes sentenciados
Mas entre marcas e borrões
Com sangue ele escreveu
Liberto, salvo, perdoado
Dizia o escrito ali
A dívida fora cravada
Na cruz que inocenta o réu
Caíram as minhas algemas
Ferrolho da cela se abriu
Corri para um destino certo
Lá fora Cristo me esperava
Voou nas grades da prisão
Da cela onde me prendi
A folha de papel manchada
Que o vento forte carregou
Não pude ver o que dizia
Porque ainda estava noite
Notei em meio à escuridão
A cor mais rubra do que alva
Com lágrimas eu entendi
Meus crimes sentenciados
Mas entre marcas e borrões
Com sangue ele escreveu
Liberto, salvo, perdoado
Dizia o escrito ali
A dívida fora cravada
Na cruz que inocenta o réu
Caíram as minhas algemas
Ferrolho da cela se abriu
Corri para um destino certo
Lá fora Cristo me esperava
Liberto, salvo, perdoado
Dizia o escrito ali
A dívida fora cravada
Na cruz que inocenta o réu
Caíram as minhas algemas
Ferrolho da cela se abriu
Corri para um destino certo
Lá fora Cristo me esperava
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