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Bichas da Sobrevivência (part. Flash Enncy)

Azagaia

A situação dramática de sobrevivência e das condições de existência
Nos países que integram a África Subsahariana
34 dos quais são dos menos desenvolvidos do mundo
Lá há só bichas
Bichas, bichas de sobrevivência
Bichas de sobrevivência
(Homossexuais)
Quantos homens formam bichas
(Juventude vivendo com estupefacentes)
Ficam bichas, para sobreviver, nessas bichas de violência

Na verdade nessas bichas, somos todos pacientes
Homens e mulheres somos todos delinquentes
Lobos residentes no país dos presidentes
Com homossexuais, meretrizes, adolescentes
Formamos a mesma bicha, todos descontentes
Até nos hospitais, enfermeiros estão doentes
Tratam os doentes de uma forma mais doente
Se não tens os meticais, mores lá doente
Aqui forma-se bicha pelo pão na padaria
Habitantes descriminados na rodovia
Mulheres formam bicha em hotéis com empresários
Vendem-se por botijas de gás e salários
Vendem todo o corpo com orgasmos ordinários
Putos ficam bichas, é só pedofilia
Largam a caneta para escrever pornografia
E forma-se essa bicha, sem democracia

Nas bichas de sobrevivência, homens formam filas
Mulheres vendem o corpo para alimentar suas filhas
Todos acorrentados, descriminados nessas bichas
A vida é racista e o Estado não matabicha

Aqui no chapa do amor até os homens se abraçam
Se encostam, se amassam, cobradores ameaçam
Jovens até se cansam das bichas da crise
Mas alguns não disfarçam ficam bichas na crise
Bichas na crise ou bichas da crise
Isto é Moçambique as bichas vivem na crise
No óleo da cozinha, no preço da batata
Na saia da vizinha, no ministro com gravata
No presidente magnata que bolou o país
Na vida condenada a ser uma meretriz
Apertada no my love, Moçambique my love
Torneiras sem água mas lá for a chove
E o combustível cada vez mais preocupante
Bichas reclamam o preço do lubrificante
Um atrás do outro parados na mesma estrada
Assim ficamos todos entregues a bicharada

Nas bichas de sobrevivência, homens formam filas
Mulheres vendem o corpo para alimentar suas filhas
Todos acorrentados, descriminados nessas bichas
A vida é racista e o Estado não matabicha

Dizem que o estado tem governantes que ficaram velhas bichas
Venderam a nossa pátria e venderam as nossas filhas
Agora sobrevive-se numa África perdida
África com sede e uma gente homicida
Não há oportunidades e os cães sem comida
Aqui forma-se bichas, estudantes da máfia
Bichas, sem sorte e com stress
O estado é perigoso e a juventude te DTS’s

Têm doenças de transmissão social
Todos lambem botas, isto aqui é oficial
Mas há uma, bicha especial que acontece em outubro
O povo forma bicha para escolher o barrigudo
Que vai acabar com as bichas e garantir o transporte
Mas cá só há dívidas, venderam o transporte
Temos sorte, já não disparam nas greves
Encosta a tua sucata quando passarem aí os chefes

Nas bichas de sobrevivência, homens formam filas
Mulheres vendem o corpo para alimentar suas filhas
Todos acorrentados, descriminados nessas bichas
A vida é racista e o Estado não matabicha

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