Balada Para Mi Muerte
Astor Piazzolla
Balada Para Minha Morte
Balada Para Mi Muerte
Morrerei em Buenos Aires
Morire en Buenos Aires
Será de madrugada
Sera de madrugada
Guardarei, mansamente, as coisas de viver
Guardare, mansamente, las cosas de vivir
Minha pequena poesia de adeuses e de balas
Mi pequeña poesia de adioses y de balas
Meu fumo, meu tango, meu punhado de melancolia
Mi tabaco, mi tango, mi puñado de splin
Me porei pelos ombros, de agasalho
Me pondre por los hombros, de abrigo
Todo o amanhecer
Todo el alba
Meu penúltimo Whisky ficará sem beber
Mi penúltimo whisky quedara sin beber
Chegará lentamente, minha morte enamorada
Llegara tangamente, mi muete enamorada
Eu estarei morto pontualmente quando sejam as seis
Yo estare muerto, en punto, cuando sean las seis
Hoje que Deus me deixa de abençoar
Hoy que dios me deja soñar
Ao meu esquecimento irei pela santa fé
A mi olvido ire por santa fe
Sei que na nossa esquina você já não está
Se que en nuestra esquina vos ya estas
Toda de tristeza até os pés!
Toda de tristeza hasta los pies!
Abraça-me forte que por dentro
Abrazame fuerte que por dentro
Ouço mortes, velhas mortes
Oigo muertes, viejas muertes
Agredindo o que amei
Agrediendo lo que ame
Alma minha vamos indo
Alma mia vamos yendo
Chega o dia não chores!
Llega el dia no lloreas!
Morrerei em Buenos Aires
Morire en buenos aires. Sera de
Será de madrugada
Madrugada
Que é a hora em que morrem
Que es la hora en que mueren los que
Os que sabem morrer
Saben morir
Flutuará em meu silêncio o enfado perfumado
Flotara en mi silencio la mufla perfumada
Daquele verso que nunca pode lhe dizer
De aquel verso que nunca te pude decir.
Andarei tantos quarteirões
Andare tantas cuadras y alla en la
E lá na praça frança
Plaza francia
Como sombras fugidas
Como sombras fugadas de un cansado
De um cansado balé
Ballet
Repetindo seu nome por uma rua branca
Repitiendo tu nombre por una calle blanca
As lembranças se me irão em pontinhas de pé
Se me iran los recuerdos en puntitas de pie.
Morrerei em Buenos Aires
Morire en buenos aires
Será de madrugada
Sera de Madrugada
Guardarei, mansamente, as coisas de viver
Guardare, mansamente, las cosas de vivir
Minha pequena poesia de adeuses e de balas
Mi pequeña poesia de adioses y de balas
Meu fumo, meu tango, meu punhado de melancolia
Mi tabaco, mi tango, mi puñado de splin
Me porei pelos ombros, de agasalho
Me pondre por los hombros, de abrigo
Todo o amanhecer
Todo el alba
Meu penúltimo Whisky ficará sem beber
Mi penúltimo whisky quedara sin beber
Chegará lentamente, minha morte apaixonada
Llegara tangamente, mi muete enamorada
Eu estarei morto pontualmente
Yo estare muerto, en punto, cuando sean
Quando sejam as seis
Las seis
Quando sejam as seis
Cuando sean las seis
Quando sejam as seis
Cuando sean las seis
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