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Do Outro Mundo

Almirante

Que barulhada nesta casa a noite inteira!
Dança mesa com cadeira, uiva o cão lá no quintal
O bode preto dança quando o galo canta
Toda vida se levanta nesta musical infernal

Ouço gemidos, vejo vultos passeando
De vez em quando faz-se luz, não há ninguém!
A minha casa nunca foi malassombrada
Mas agora é frequentada por amigos do além

Se algum valente quisé verificá - venha vê
Para depois vir dizê como é que é?
À meia-noite com os teus olhos em brasa
No telhado lá de casa, vai cantar o caboré!

Então começa o brinquedo vem uma voz d'outro mundo
Contrabaixo profundo e canto chão
Range ridentes, palmadinhas, brincadeiras
Risadinhas, zombeteiras, gritos, choro e pregação!

Já fui até a macumba consultar a seção
Já fiz a minha oração, mas afinal
Até parece que em suma, o tal do inferno
O meu sofrer será eterno nesta luta desigual

Esburaquei toda a casa com melhor intenção
Tudo, porém, foi em vão, nada encontrei
O que devia é ter pago os meus credores
Hoje pobres sofredores que em vida eu não paguei

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Composição: Sá Roris / Francisco Fernandes. Essa informação está errada? Nos avise.

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