Faça login para habilitar sua assinatura e dê adeus aos anúncios

Fazer login
exibições de letras 611

Flor do Cardo

Aldina Duarte

Dói-me ser a flor do cardo
Não ter a mão de ninguém;
Tenho a estranha natureza
De florir com a tristeza
E com ela me dar bem

Dói-me o Tejo, dói-me a lua
Dói-me a luz dessa aguarela
Tudo o que foi criação
Se transforma em solidão
Visto da minha janela

O tempo não me diz nada
Já nada em mim se consome
Não sou princípio nem fim
Já nada chama por mim
Até me dói o meu nome

Dói-me ser a flor do cardo
Não ter a mão de ninguém
Hei-de ser cravo encarnado
Que vive em pé separado
E acaba na mão de alguém

Adicionar à playlist Tamanho Cifra Imprimir Corrigir

Comentários

Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

0 / 500

Faça parte  dessa comunidade 

Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Aldina Duarte e vá além da letra da música.

Conheça o Letras Academy

Enviar para a central de dúvidas?

Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

Fixe este conteúdo com a aula:

0 / 500

Posts relacionados Ver mais no Blog


Opções de seleção