A Mi Pago

Hay un pago con un rio serenito
Apacible como dulce amanecer
Donde el trino de los pájaros cantores
Sin quererlo aun mas criollo me hacen ser

A la orilla de ese río estoy pensando
Que algun día calladito yo me iré
Dejaré de ser cantor pero que lindo
Pues por siempre tierra fértil yo seré

(Y ese día que la muerte se enamore
De mi canto que muy lindo nunca fue
Sólo quiero que enmudezca mi guitarra
En la tierra musical donde soñé)

Yo que siempre trasnoché por los caminos
Con las ansias que nací de recorrer
Para andar con mi niñez traje conmigo
El paisaje que una vez me vio nacer

En mi andar de peregrino yo vi pagos
Pagos lindos que me hicieron comprender
Que no hay nada mas azul que la querencia
Que de niño llevo adentro de mi ser

(Y ese día que la muerte se enamore
De mi canto que muy lindo nunca fue
Sólo quiero que enmudezca mi guitarra
En la tierra musical donde soñé)

A meu pagamento

Há um pagamento com um serenito rio
Doce gentil como o amanhecer
Onde o chilrear dos pássaros
Inconscientemente ainda mais criollo eles me fazem

Nas margens do rio que eu estou pensando
Que um dia eu vou ir tranquilamente I
Eu não vou estar cantando mas bonito
terra fértil para sempre porque eu vou estar

(E naquele dia que a queda da morte no amor
De minha canção muito bonito que nunca existiu
Eu só quero silenciar minha guitarra
Na terra musical onde eu sonhei)

Eu sempre Trasnoche as estradas
Com os desejos que eu nasci para andar
Para andar comigo no meu terno infância
A paisagem que uma vez eu nasci

Na minha caminhada eu vi pagamentos peregrino
pagamentos bonitos que me fez entender
Não há nada mais azul que querencia
Criança que carrego dentro de mim

(E naquele dia que a queda da morte no amor
De minha canção muito bonito que nunca existiu
Eu só quero silenciar minha guitarra
Na terra musical onde eu sonhei)

Composição: Victor Lima