El Cartel de a Kilo
Me dedico al negocio prohibido
No me gusta mentir soy sincero
Compro un killo y a veces de a dos
Y los voy vendiendo a como puedo
Además soy mi mismo patrón
Compro y vendo cada vez que quiero
Los empleados de los grandes jefes
Son los que hacen todo el movimiento
Y les pagan con una mijaga
Cuando de millones ganan cientos
El patrón gastándose la lana
Y uno es el que se la anda partiendo
Yo por eso mejor ando solo
Así gano mucho más dinero
Tengo servicio hasta domicilio
Para que el cliente no ponga peros
Así debe de ser el comercio
Ya lo saben verdad compañeros
Por ahí nos dicen los boquiteros
Nos apodan el cartel de a kilo
Pero gracias a todos nosotros
Los de arriba han sobresalido
Nadie te compra una tonelada
Pa ponerse a tomar con amigos
Mucha gente critica mi vida
Por que trabajo contra la ley
Dicen que gano dinero sucio
No lo niego eso lo sé muy bien
Pero el dinero aunque este muy sucio
Quita el hambre analizarlo bien
La pobreza ni en cine es bonita
Por eso hay que trabajar señores
No se asusten por lo que ando haciendo
En el mundo hay cosas mucho peores
Si me ocupan me marcan al bipper
Y al final cuantos ochos le ponen
O Cartel do Quilo
Dedico-me ao negócio proibido
Não gosto de mentir, sou sincero
Compro um quilo e às vezes dois
E os vou vendendo como posso
Além disso, sou meu próprio chefe
Compro e vendo sempre que quero
Os empregados dos grandes chefes
São os que fazem todo o movimento
E são pagos com uma migalha
Quando ganham milhões
O chefe gastando o dinheiro
E eu sou o que o está dividindo
Por isso é melhor eu andar sozinho
Assim ganho muito mais dinheiro
Tenho serviço de entrega em domicílio
Para que o cliente não coloque obstáculos
Assim deve ser o comércio
Já sabem, não é verdade, companheiros?
Por aí nos chamam de fofoqueiros
Nos apelidam de cartel do quilo
Mas graças a todos nós
Os de cima se destacaram
Ninguém compra uma tonelada
Para beber com os amigos
Muita gente critica minha vida
Porque trabalho contra a lei
Dizem que ganho dinheiro sujo
Não nego, sei muito bem disso
Mas o dinheiro, mesmo que esteja sujo
Tira a fome, analisem bem
A pobreza nem no cinema é bonita
Por isso é preciso trabalhar, senhores
Não se assustem com o que estou fazendo
No mundo há coisas muito piores
Se precisarem de mim, me chamem no pager
E no final, quantos oitos colocam