Pánico Práctico
Tanto años de lobo escondido en el fondo
De un agujero que escavaron tantos cuerpos alados
Con la mirada de loco, el elegido por todos
Que solo deja ver la parte divertida del dolor
Y ahora me acuerdo de todo, de aquella máquina de fotos
Disfrutando de la ausencia de la tercera dimensión
De revolcarme en el lodo, sacando brillo del polvo
Desmaquillando de mi cara esta molesta sensación
Y ahora solo queda la marca
Que ha dejado el paso del tiempo
Ciertas formas de movimiento
Un recuerdo, un acto reflejo
Adiós al pánico práctico de habernos encontrado
Adiós al vértigo de vernos coincidiendo en el espacio
Adiós, adiós que no volvamos a vernos nunca
Dependerá de nosotros que nos saquen a hombros
De gigantes que nos dieron tanto miedo en la noche
Destrozaremos sus rostros, no guardaremos los trozos
De un puzle que pensábamos que tenía solución
Voy olvidándolo todo, aquella máquina de fotos
Disfrutando de la ausencia de la tercera dimensión
De revolcarme en el lodo, sacando brillo del polvo
Desmaquillando de mi cara esta molesta sensación
Ya olvidé mi paso de baile
Me he inventado un nuevo lenguaje
Se ha marchado el viejo cobarde
Juega en casa el nuevo salvaje
Adiós al pánico práctico de habernos encontrado
Adiós al vértigo de vernos coincidiendo en el espacio
Adiós, adiós, que no volvamos a vernos nunca, nunca, nunca!!
Adiós al pánico
Adiós al vértigo
Pânico prático
Ambos os anos de lobo escondido no fundo
De um buraco cavado por tantos corpos alados
Com o olhar louco, o escolhido por todos
Isso só revela a parte divertida da dor
E agora eu lembro de tudo, aquela máquina fotográfica
Apreciando a ausência da terceira dimensão
Rolando na lama, polindo a poeira
Removendo essa sensação irritante do meu rosto
E agora apenas a marca permanece
Isso deixou a passagem do tempo
Certas formas de movimento
Uma memória, um ato reflexo
Adeus ao pânico prático de nos encontrar
Adeus à vertigem de nos ver coincidir no espaço
Adeus, adeus, nunca mais nos veremos
Caberá a nós tirar-nos dos ombros
De gigantes que nos assustaram tanto à noite
Nós destruiremos seus rostos, não guardaremos os pedaços
De um quebra-cabeça que pensávamos ter uma solução
Estou esquecendo tudo, aquela máquina fotográfica
Apreciando a ausência da terceira dimensão
Rolando na lama, polindo a poeira
Removendo essa sensação irritante do meu rosto
Eu já esqueci meu passo de dança
Eu inventei um novo idioma
O velho covarde se foi
Jogue em casa o novo selvagem
Adeus ao pânico prático de nos encontrar
Adeus à vertigem de nos ver coincidir no espaço
Tchau, tchau, que nunca mais nos vejamos, nunca, nunca !!
Adeus ao pânico
Adeus à vertigem