Soneto de Separação
Tom Jobim
A Melancolia do Adeus em 'Soneto de Separação'
A música 'Soneto de Separação', interpretada por Tom Jobim, é uma obra que transmite a dor e a melancolia de um adeus inesperado. A letra, rica em imagens poéticas, descreve a transformação abrupta de momentos de alegria e união em desolação e distância. A referência ao 'riso' que se torna 'pranto' e à 'calma' que se transforma em 'vento' ilustra a mudança repentina de estado emocional que um fim de relacionamento pode provocar.
A canção utiliza metáforas para expressar a sensação de surpresa e desorientação diante da separação. A 'espuma' que se forma das 'bocas unidas' e o 'espanto' que surge das 'mãos espalmadas' são imagens que capturam a efemeridade dos momentos felizes e a súbita consciência da perda. O 'vento' que 'desfez a última chama' simboliza o fim da paixão, enquanto o 'pressentimento' que surge da paixão sugere um prenúncio da dor que está por vir.
A música também reflete sobre a solidão que acompanha a separação, transformando o que era 'contente' em 'sozinho' e o 'amigo próximo' em 'distante'. A vida, antes vista como uma jornada compartilhada, torna-se uma 'aventura errante', marcada pela incerteza e pelo desamparo. A repetição do verso 'De repente, não mais que de repente' enfatiza a rapidez e a imprevisibilidade com que as relações podem se desfazer, deixando para trás apenas a memória do que foi e a realidade do que agora é.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.
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