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Pobre Meu Pai

Zé Ramalho

Pobre, meu pai
Quatro punhos espalhados no ar
Oito olhos vigiando o quintal
E o meu coração de vidro se quebrou
Doido, meu pai
Sete bocas mastigando um jantar
Sete loucos entre o bem e o mal
E o meu coração de vidro
Não parou de andar

Odei, meu pai
A marca no meu rosto
É do seu beijo fatal
O que eu levo no bolso
Você não sabe mais
E eu posso dormir tranquilo
Amanhã, quem sabe
Hoje, meu pai
Não é uma questão de ordem
Ou de moral

Eu sei que eu posso até
Brincar o meu carnaval
Mas meu coração é outro
Simples, meu pai
Faça um samba enquanto o bicho não vem
Saia um pouco
Ligue o rádio, meu bem
Não ligue que a morte é certa
Não chore que a morte é certa
Não brigue que a morte é certa
Não ligue que a morte é certa

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