Majo Salmhofer no Toubou
Hana chiru mori no michi kake nuketa
Akai futatsu no kajitsu
Mune ni daite yoru wo hashiru
Toubou sha
Chichi mo shirazu haha mo shirazu
Hitori bocchi de sodatte kita
Hatachi no toki aishita no wa
Hito goroshi no hanzai sha
Aku ni hikareta naraba
Mizukara mo somatte iku
Soshite hito wa watashi wo
[Majo] to yonda
Hanasaku aku no michi kake nuketa
Akai senketsu wo abite
Haitoku no ai ni nige konda toga hito
"Kodomo tachi ga doko ni mo inai"
Chi mamire de naki sakebu onna
Sore wo miorosu watashi ni totsujo
Maki tsukerareta kusari
Tsumi wa itsuka sabakareru mono
Rougoku wa muki shitsu de kuraku
Shokei isu no mae ni tatta
Kare ni nite iru kagakusha
Koko kara detai watashi
Jikken dai ga hoshii kagaku sha
Ima futari no rigai ga kasanatta
Tsumetai ishi no michi kake nuketa
Shiroi shuujin fuku wo nuide
Mukau sono saki ni wa kenkyuu jo
Ume komareta kami no tane ga
Watashi no naka de kodou wo tateta
Umi oto shita kawaii futago
Chichi no inai jikken tai
Omoi dashita omoi dashita
Watashi no katsute konna fuuni
Bika no naka de tsukuri dasareta
Jinzou karada (ghoul child) datta koto wo
Kuda ni tsunagareta waga ko tachi
Migatte na no wa wakatteru
Kono ko tachi wo omocha ni wa sase ya shinai!
Nigete bakari no jinsei deshita
Watashi ga erare nakatta
Hito kakera no ai wo
Semete kono ko tachi ni wa
Hana chiru mori no michi kake nuketa
Aisuru futari no akago
Mune ni daite yoru wo hashiru
Toubou sha
Tonari no kuni kakure kurasu
Hitome wa sake nakya ikenai no
Tsuki yo no naka de kakeru no wa
Kodomo tachi to watashi ga
O kini iri no erudo no mori
Tanoshii sanpo ni naru hazu datta no ni
Honno sukoshi me wo hanashi tasuki ni
"Kodomo tachi ga doko nimo inai no"
A Fuga de Salmhofer, a Bruxa
Eu percorro uma trilha do bosque aonde flores se alastram
Dois frutos vermelhos
São o que aperto contra o peito enquanto atravesso a noite
Como uma fugitiva
Eu não conheci meu pai. Eu não conheci minha mãe
Fui obrigada a crescer completamente sozinha
Aos vinte anos, me apaixonei
Por um criminoso assassino
Por ter sido atraída pelo mal
Eu também fui maculada
Foi assim que as pessoas começaram
A me chamar de "bruxa"
Eu percorri o caminho por onde o mal brota
Banhada pelo sangue rubro e fresco
O criminoso escapou com seu amor por corrupção
"Não vejo minhas crianças em lugar algum!"
Exclamou a mulher ensanguentada
Enquanto eu a ignorava, fui subitamente
Envolvida por correntes
Tal pecado será algum dia julgado
Dentro dessa escura prisão sem vida
Parado à frente da minha cadeira de execução
Estava um cientista muito parecido com ele
Eu queria sair daquele lugar
O cientista queria que eu fosse sua cobaia de laboratório
Nossas razões haviam se coincidido
Eu percorri uma trilha de pedras gélidas
Me livrei dos meus alvos trajes de prisioneira
E segui adiante para o laboratório, meu próximo destino
Foram implantadas em mim as sementes de Deus
Produzidas a partir de minhas próprias pulsações
Dei à luz a adoráveis gêmeos
Nada além de cobaias sem pai
Agora eu lembro... Agora eu lembro
Eu também já fui assim antes
Fui feita no interior de uma proveta
Eu não passava de um corpo artificial (aberração)
Minhas adoradas crianças, presas dentro de tubos
Eu entendo esse comodismo a qual vocês são obrigadas a passar
Não permitirei que eles transformem esses pequenos em meros brinquedos!
Era uma vida feita de fugas
Aonde eu não obtive
Um pingo sequer de amor
Mas, pelo menos por essas crianças
Eu percorro uma trilha do bosque aonde flores se alastram
Dois bebês a quem amo muito
São o que aperto contra o peito enquanto atravesso a noite
Como uma fugitiva
Nós passamos a viver em segredo no país vizinho
Eu os mantinha longe do olhar das outras pessoas
Em uma noite de luar, saímos para dar uma volta
As crianças e eu
Na nossa querida floresta de Held
Era para ter sido um passeio agradável
Mas só foi eu tirar meus olhos deles rapidamente que-
"Não vejo minhas crianças em lugar algum!"