Seis Puertas

He perdido los zapatos
Corriendo por un pasillo a medianoche
He llegado hasta una plaza
Con seis puertas y no supe decidir

Una es la que me abandona
Otra siempre me retoma
Otras dos contradicciones
Y una quinta por abrir

Y la última es un circo, nada está domesticado
Mi carácter cruza a un lado y en el otro el porvenir
Dejé correr la vida mientras bajaba los brazos
Al amor envuelto en lazos que tal vez hería por mil

Quise moverme
Puse el alcohol de quemar
Y fue la sombra que siempre camina detrás
Miedo a no verme
Miedo a verme de más
No debo confesar que el tiempo al pasar duele

El prejuicio es el reclamo de las pobres marionetas
Yo te quito la etiqueta
Tú me enseñas lo demás

Y creí tocar diana pero no me convencían
Me dejaban carcajadas con alijos de champán
Vomité en los callejones que tampoco seducían
Y me fui de las cabezas que aún se tienen que soldar

Quise moverme
Puse el alcohol de quemar
Y fue la sombra que siempre camina detrás
Miedo a no verme
Miedo a verme de más
No debo confesar que el tiempo al pasar duele

Quise moverme

Miedo a no verme
Miedo a verme de más
No debo confesar que el tiempo al pasar duele

Soy de las que el día de antes
Siempre estudia para nota
Y aunque a veces me derrota
No estar a la altura

Seis portas

Eu perdi meus sapatos
Correndo por um corredor à meia-noite
Eu vim para uma praça
Com seis portas e não consegui decidir

Um é aquele que me deixa
Outro sempre me leva de volta
Duas outras contradições
E um quinto para abrir

E o ultimo é um circo, nada é manso
Meu personagem cruza para um lado e o futuro do outro
Eu deixei a vida correr enquanto abaixava meus braços
Amar envolto em laços que talvez doam mil

Eu queria me mudar
Eu coloquei o álcool para queimar
E foi a sombra que sempre anda atrás
Medo de não me ver
Medo de me ver muito
Não devo confessar que o tempo que passa dói

O preconceito é a reivindicação dos pobres fantoches
Eu removo a etiqueta
Voce me ensina o resto

E eu pensei ter tocado no alvo, mas eles não me convenceram
Eles me deixaram rir com cachorros de champanhe
Vomitei nos becos que também não seduziam
E eu deixei as cabeças que ainda não foram soldadas

Eu queria me mudar
Eu coloquei o álcool para queimar
E foi a sombra que sempre anda atrás
Medo de não me ver
Medo de me ver muito
Não devo confessar que o tempo que passa dói

Eu queria me mudar

Medo de não me ver
Medo de me ver muito
Não devo confessar que o tempo que passa dói

Eu sou um daqueles que no dia anterior
Sempre estude para a série
E embora às vezes isso me derrote
Não medido

Composição: