Che Bartolo

Gran viviyo de aspamento, malandrín de meta y ponga
Atájate este ponchazo que te voy a sacudir
No es que quiera deschavarte por cantar una milonga
Si no porque con tus brillos vos no me vas a engrupir

Che, bacán de rango, mishio, te diré que algo me alegra
Relojearte entre la merza que la va de tabarís
A vos te baten los giles el marqués de bocanegra
Como a mí me baten chorro, el herrero o el perdiz

Che, Bartolo
Batí si te has vuelto colo
Pa quererte disfrazar
Bocanegra
¡Hay que ver cuál es la suegra
Que a vos te pueda aguantar!
Vos de negro
Tenés solo tu prontuario
Que hay que ver cómo escondés
Che Bartolo
Como reo, yo te pido
Que dejés el apellido
De aquel noble genovés

Si el monóculo insolente te da un aire bacanejo
Y ese empilche tan debute te barniza de marqués
No la va del mismo modo el curdela de tu viejo
Que entre gente de boliche va arrastrado su vejez

Yo no sé con qué ganzúa te has abierto este agujero
Que los reos de mi rango le llamamos sociedá
Pa mí te equivocaste la de reos candomberos
Es la sociedá indicada donde podés figurar

Che, bartolo
Batí si te has vuelto colo
Pa quererte disfrazar
Bocanegra
¡Hay que ver cuál es la suegra
Que a vos te pueda aguantar!
Vos de negro
Tenés solo tu prontuario
Que hay que ver cómo escondés
Che bartolo
Como reo, yo te pido
Que dejés el apellido
De aquel noble genovés

Che Bartolo

Grande viviyo de espamento, meliante de gol e lugar
Pega esse soco que vou te sacudir
Não é que eu queira te expulsar por cantar uma milonga
Se não, porque com seu brilho você não vai me atrapalhar

Che, bacan of rank, mishio, vou te dizer que algo me faz feliz
Relojerarte entre a lebre que vai para tabarís
Os giles bateram em você para o Marquês de Bocanegra
Como sou espancado por um jato, o ferreiro ou a perdiz

Che, Bartolo
Eu bato se você for colo
Querer te disfarçar
Boca preta
Tem que ver qual é a sogra
Que eu possa te abraçar!
você de preto
Você só tem o seu registro
O que ver como você se esconde
Che Bartolo
Como prisioneiro, eu te pergunto
que você deixe o sobrenome
Desse nobre genovês

Se o monóculo insolente te dá um ar fresco
E essa empilche tão debutante te enverniza de marquês
O diretor do seu velho não está fazendo o mesmo
que entre os jogadores de boliche sua velhice é arrastada

Não sei que picareta você usou para abrir esse buraco
Que os internos do meu posto chamam isso de sociedade
Para mim você se enganou sobre os internos do candombero
É a sociedade indicada onde você pode aparecer

Che, bartolo
Eu bato se você for colo
Querer te disfarçar
Boca preta
Tem que ver qual é a sogra
Que eu possa te abraçar!
você de preto
Você só tem o seu registro
O que ver como você se esconde
che bartolo
Como prisioneiro, eu te pergunto
que você deixe o sobrenome
Desse nobre genovês

Composição: Enrique Cadícamo / Rodolfo Sciammarella