Reina (part. Ruth Lorenzo)
Vengo viajando del sur
Con un clavel en la mano
Con un clavel en la mano
Y en el pecho una cruz
Y en mi voz esta canción
Que es más que un grito de guerra
Es un cantar a las reinas
Que alumbraron nuestros ojos
Por entre sus piernas
Soy guerrera
Diosa de la Luna y el Sol
Compañera
Tu latido resuena en mi voz
Donde sea
Siempre habrá el calor
De una hoguera
Somos guerreras
Fartas de soportar o peso
Das miradas dos que non nos creen
Rompendo ouvidos de pedra
Dos que non escoitan
Polas que xa no están
E polas que nos roubaron
Encerrar no inferno
As almas que as mataron
Soy espartana de sangre
África llevo en el pelo
Y en el ombligo la madre
Que me atrapa a este suelo
Y es que vengo viajando del sur
Con un clavel en la mano
Para mirarte a los ojos
Y decirte, niña mía
Sé fuerte, libre y grita
Soy guerrera
Diosa de la Luna y el Sol
Compañera
Tu latido resuena en mi voz
Donde sea
Siempre habrá el calor
De una hoguera
Somos guerreras
Todo lo que he sido
Y lo que seré
Es gracias a otras
Que cambiaron piel
La reina sin corona
Que lo es
Porque aún está de pie
Polas que xa no están
E polas que nos roubaron
Soy guerrera
Diosa de la Luna y el Sol
Compañera
Tu latido resuena en mi voz
Donde sea
Siempre habrá el calor
De una hoguera
Somos guerreras
Vengo viajando del sur
Vengo viajando del sur
Vengo viajando del sur
Vengo viajando del sur
Vengo viajando del sur
Vengo viajando del sur
Vengo viajando del sur
Vengo viajando del sur
Y es que vengo
Rainha (part. Ruth Lorenzo)
Venho viajando do sul
Com um cravo na mão
Com um cravo na mão
E no peito uma cruz
E na minha voz esta canção
Que é mais que um grito de guerra
É um cantar para as rainhas
Que iluminaram nossos olhos
Por entre suas pernas
Sou guerreira
Deusa da Lua e do Sol
Companheira
Seu batimento ressoa em minha voz
Onde quer que seja
Sempre haverá o calor
De uma fogueira
Somos guerreiras
Cansadas de suportar o peso
Dos olhares dos que não acreditam em nós
Quebrando ouvidos de pedra
Dos que não escutam
Pelos que já se foram
E pelos que nos roubaram
Encerrar no inferno
As almas que as mataram
Sou espartana de sangue
África levo no cabelo
E no umbigo a mãe
Que me prende a esta terra
E é que venho viajando do sul
Com um cravo na mão
Para olhar nos teus olhos
E dizer-te, minha menina
Seja forte, livre e grite
Sou guerreira
Deusa da Lua e do Sol
Companheira
Seu batimento ressoa em minha voz
Onde quer que seja
Sempre haverá o calor
De uma fogueira
Somos guerreiras
Tudo o que fui
E o que serei
É graças a outras
Que mudaram de pele
A rainha sem coroa
Que o é
Porque ainda está de pé
Pelos que já se foram
E pelos que nos roubaram
Sou guerreira
Deusa da Lua e do Sol
Companheira
Seu batimento ressoa em minha voz
Onde quer que seja
Sempre haverá o calor
De uma fogueira
Somos guerreiras
Venho viajando do sul
Venho viajando do sul
Venho viajando do sul
Venho viajando do sul
Venho viajando do sul
Venho viajando do sul
Venho viajando do sul
Venho viajando do sul
E é que venho