The Beggar
I'm sick of chewing at your heels
I'm sick of licking up your spit
What if I keep the power I give you?
Will I then decide to live?
The mud is sucking like a womb
To pull my naked body in
Without your eyes upon my weakness
Will I forget where I begin?
I am the stranger in your mirror
I am a glove without a hand
I am a body gently spinning
Now deliquescing in the wind
I am an empty vessel ringing
In a stone house in the woods
I am the poem that was written
On the backside of your lids
I am the shithead unforgiven
Now crawling up your inner leg
I am an insеct on your bedclothes
Searching for a placе to beg
Now every word’s a new beginning
When there’s nothing left to give
What if I steal the child inside you?
Will I remember how to live?
When will I finally learn to live?
When do I finally get to live?
When will I finally learn to live?
I stand before you polished, golden
I keep a globe of light within
My eyes eroded by derision
They know the purpose of the wind
In every soul there is a craven
Supplicating begging shit
But my objection leads to freedom
My seed is growing and will live
How many people were forgotten
Along this road of broken limbs?
Upon this hill I’ll build my tower
To survey their plowing in
I hear the whispering of angels
I see the dust is made of jewels
I swallow liquid from a river
Fed by the sewage of the cruel
My love is purified but reeking
Of your calumny endured
My feet are bruised and torn and leaking
But lead me towards a silver shore
Before I go there, sing a prayer
Into my palms beneath your chin
I am the slaughter at your altar
That's where my will to live begins
That's where my need for you begins
That's where my love for you begins
My love for you will never end
My love for you will never end
O Mendigo
Estou cansado de mastigar seus calcanhares
Estou cansado de lamber seu cuspe
E se eu guardar o poder que lhe dou?
Decidirei então viver?
A lama está sugando como um ventre
Para puxar meu corpo nu
Sem seus olhos sobre minha fraqueza
Vou esquecer por onde começo?
Eu sou o estranho em seu espelho
Eu sou uma luva sem uma mão
Eu sou um corpo rodopiando gentilmente
Agora deliquescente ao vento
Eu sou um receptáculo vazio vibrando
Em uma casa de pedra na floresta
Eu sou o poema que foi escrito
No verso de suas pálpebras
Eu sou o merdinha imperdoável
Agora rastejando por sua coxa
Eu sou um inseto em suas roupas de cama
Procurando por um lugar para implorar
Agora cada palavra é um novo começo
Quando não há mais nada para dar
E se eu roubar a criança dentro de você?
Vou me lembrar de como viver?
Quando que eu finalmente aprenderei a viver?
Quando que eu finalmente poderei viver?
Quando que eu finalmente aprenderei a viver?
Eu estou diante de você polido, dourado
Eu mantenho um globo de luz dentro de
Meus olhos corroídos pelo escárnio
Eles sabem o propósito do vento
Em cada alma há um covarde
Suplicando, implorando por merda
Mas minha objeção leva à liberdade
Minha semente está crescendo e viverá
Quantas pessoas foram esquecidas
Nessa estrada de membros quebrados?
Sobre esta colina construirei minha torre
Para inspecionar sua lavoura
Eu escuto o sussurro dos anjos
Eu vejo que a poeira é feita de joias
Eu engulo o liquido de um rio
Alimentado pelo esgoto dos cruéis
Meu amor é purificado, mas o fedor
De sua calúnia perdurou
Meus pés estão machucados, rasgados e vazando
Mas me levam para uma praia prateada
Antes de ir para lá eu canto uma prece
Em minhas palmas sob seu queixo
Eu sou o massacre em seu altar
É aí que começa minha vontade de viver
É aí que começa minha necessidade por você
É aí que começa meu amor por você
Meu amor por você nunca vai acabar
Meu amor por você nunca vai acabar