Indra

はるかなむかしにくちはた
けんじゃのみち そうごんのかわ
やみにもいこう せいじゃさえも
こたえずにたち みちをふさぐ

きこえるか
むおんのきみ よぶこえ
たどれるか
むみょうのわらをつかみ

いかれよインドラ
いわをもやすほど
きょむにけんをふる
やみのこをだいて

ゆめにもみせずにかくされた
おうごんのはな とうげんのうた
いのりのよるさえおろされる
なおゆけとさす けんがのとき

きこえるか
むおんのきみ よぶこえ
わたれるか
ふじょうのかわのみずをのみ

いかれよインドラ
いわをもやすほど
きょむにけんをふる
やみのこをだいて

かばえよインドラ
なにもしらぬこを
いかりのろとうを
つかのまきよめて

Indra

Tempos atrás, num passado distante, eles decaíram
Trilhos do filósofo, rio glorioso
Até os anjos descansam na escuridão
Levante-se inreagível e bloqueie o caminho

Ouve?
A silenciosa voz que te chama?
Alcança?
Agarrando-se no ninho da ignorância?

Enfurece-te, ó, INDRA
Com raiva que derrete pedras
Abrace a criança da escuridão
Que empunha a espada da insignificância!

Continuam escondendo-se, não vistos até em sonhos
Flores douradas, canções de Shangri-La
Você negou até uma noite de oração
As correntezas do tempo sempre te levam adiante

Ouve?
A silenciosa voz que te chama?
Atravessará?
Bebendo da água deste rio impuro?

Enfurece-te, ó, INDRA
Com raiva que derrete pedras
Abrace a criança da escuridão
Que empunha a espada da insignificância!

Proteja-o, ó, INDRA
Esta ignorante criança
E por um breve momento
Puna estas estradas de fúria!

Composição: Susumu Hirasawa