Cosas
Hay algo en mí que quiere salir
Es la manera que aprieto los dientes al dormir
Y en la mañana que amanezco los sigo apretando tan fuerte
Tan fuerte, esta tensión se va hacia adentro
Y no te entiendo nada y no te escucho nada
Son todas tus cosas, ver como las modelas
Le pregunto a mi envidia: ¿Eres quien me envidia mi alma?
Dice que pruebe por mí solo que el mismo cuento de hadas
Voy pa' la ciudad, me compro todas tus cosas
Y es que aunque me sienta fuerte sigo teniendo frío
Me compré una chamarra con diseño complejo
El espejo arroja un reflejo, no es mi único complejo
Voy para aquel palacio
Mi error fue siempre creer que eso me haría sentir bueno
Me haría sentir tan bien, sigo teniendo frío y mucho frío
Es que aún me siento vacío y tengo buen gusto
Como pez en el agua
Sigues bien la corriente
Obediente al río que te lleva hacia el mar desconocido
Y no te entiendo nada y no te escucho nada
A veces creo que estoy loco, son estas cosas que me hablan
Y me devuelvo pa'l pueblo para ver cómo estás
Sigues queriendo lo mismo solo que como un adulto
Capaz de entender, capaz de comprender
Que estás ahogado y en pisto y Cristo no puede entender
Si eres de piedra o Praga, de mierda o de plata
Superficie sin fondo, eres un globo reventado
Y te pido perdón, no te busco ofender
Esto que sale de mí se hace tan feo con el tiempo
Llámalo imprudencia o tu descaro
Fue más difícil crecer y vivir alienado
Ilusionado por mis mayores
Polarizado por mi izquierda o mi derecha
Y aun tan tibios de centro y sin criterio
Pero en secreto
Porque así son las cosas, tus cosas, mis cosas, tragando las cosas
Arcaicas, tan viejas porque así fueron tus cosas
No tengo que ser ningún sabio pa' ver
Que no merezco quemarme ni corresponder
Tus deudas, tus culpas, tus malas excusas
No espero que hoy cambie, menos tus disculpas
Los hijos de mi ayer dejaron en mis pies
Este presente con todas sus cosas tiradas
No tienes vergüenza o familia, o más amigos, o dinero
O alguien que te enseñe a manejar tu dinero
Qué te digo, así es mi padre, así es mi madre
No tienes derecho y si reclamo
Soy muy joven, muy pequeño o de palo
No tienes vergüenza o no tienes dinero
No tengo dinero o lo tengo sin esfuerzo
Dime cuántos cuentos son los que me cuentas
Dime cuántas cosas son las que traes puestas
O no tengo dinero o lo tengo sin esfuerzo
Tengo que hablar golpeado a que me entiendas mi amiga
No te confundas mi amiga
Lo claro llego de impuro
La ceja de la calva era más bella, mi amiga
Y su bigote, mi amiga, con sus trenzas mi alegría
No me engaña, en todo caso tú eres la impura, mi amiga
Que mis antepasados hoy son tus pesadillas
Y no me lo recuerdes, pues es toda mi herencia
Pues vaya la fortuna que tengo en mi sangre
Que tengo en mi piel oscura
Y hoy te la dejo ver como Dora La Exploradora
Hoy no te escucho nada
Hoy no te entiendo nada
Tú no me representas y no me dices nada
Pues es no más la cuadra, donde llega tu influencia
Tú no me representas
¿Qué no ves?, en el espejo en realidad te sientes solo
Tú me has hecho y yo te hecho
Y sin querer seguimos solos
Olvide mi nombre y mi cara, y mi alma, y mi padre cómo regresar a casa
Qué no ves que prefiero señalar y juzgar y verme en el espejo
Siendo honestos hace tiempo no aparece mi reflejo
Muy hombre, muy mujer
Muy izquierda muy derecha, infla más, infla menos
Inflame de tus prejuicios
Soy un globo reventado
Y te lo escondo en mis adentros
No tienes vergüenza o familia, o más amigos, o dinero
O alguien que te enseñe a manejar tu dinero
¿Qué te digo?, así es mi padre, así es mi madre
No tienes derecho y si reclamo
Soy muy joven, muy pequeño o de palo
Párate que ya perdí siete influencias ver a Cami
Grandecito y me recoges bien las cosas
Y te perdono y te perdono por todas estas cosas
Porque no son tu culpa
Ni tampoco la mía
Material
Há algo em mim que quer sair
É a forma como cerro os dentes quando durmo
E pela manhã que eu acordo, fico apertando com tanta força
Tão forte, essa tensão está indo para dentro
E eu não te entendo de jeito nenhum e eu não ouço você de jeito nenhum
São todas suas coisas, veja como você os modela
Pergunto à minha inveja: és tu que inveja a minha alma?
Diz apenas provar para mim que o mesmo conto de fadas
Eu vou para a cidade, eu compro todas as suas coisas
E é que embora eu me sinta forte ainda estou com frio
Comprei uma jaqueta com um design complexo
O espelho lança um reflexo, não é meu único complexo
Eu estou indo para aquele palácio
Meu erro foi sempre acreditar que isso me faria sentir bem
Isso me faria sentir tão bem, ainda estou com frio e muito frio
Ainda me sinto vazio e tenho bom gosto
Como peixes na água
Você segue bem a corrente
Obediente ao rio que te leva ao mar desconhecido
E eu não te entendo de jeito nenhum e eu não ouço você de jeito nenhum
Às vezes eu acho que estou louco, são essas coisas que falam comigo
E eu volto para a cidade para ver como você está
Você continua querendo o mesmo como um adulto
Capaz de entender, capaz de entender
Que você está afogado e em êxtase e Cristo não consegue entender
Se você é pedra ou Praga, merda ou prata
Superfície sem fundo, você é um balão estourado
E peço seu perdão, não procuro te ofender
Essa coisa que sai de mim fica tão feia com o tempo
Chame isso de imprudência ou sua imprudência
Era mais difícil crescer e viver alienado
Animado pelos meus mais velhos
Polarizado pela minha esquerda ou direita
E ainda tão morno no centro e sem critérios
Mas secretamente
Porque é assim mesmo, suas coisas, minhas coisas, engolindo coisas
Arcaico, tão velho porque é assim que suas coisas eram
Não tenho que ser um homem sábio para ver
Que eu não mereço queimar ou retribuir
Suas dívidas, sua culpa, suas desculpas ruins
Não espero que o dia de hoje mude, exceto suas desculpas
Os filhos do meu ontem saíram de pé
Esteja presente com todas as suas coisas jogadas fora
Você não tem vergonha ou família ou mais amigos ou dinheiro
Ou alguém para lhe ensinar como administrar seu dinheiro
O que eu te digo, este é meu pai, esta é minha mãe
Você não tem o direito e se eu reivindicar
Eu sou muito jovem, muito pequeno ou pau
Você não tem vergonha ou não tem dinheiro
Não tenho dinheiro ou tenho sem esforço
Me diga quantas histórias você está me contando
Me diga quantas coisas você está vestindo
Ou eu não tenho dinheiro ou o tenho sem esforço
Eu tenho que falar batido para que você me entenda meu amigo
Não se confunda meu amigo
O claro veio de impuro
A sobrancelha da careca ficou mais bonita, meu amigo
E seu bigode, meu amigo, com suas tranças minha alegria
Ele não me engana, em qualquer caso você é o impuro, meu amigo
Que meus ancestrais hoje são seus pesadelos
E não me lembre, porque é tudo minha herança
Bem, que fortuna eu tenho no meu sangue
Que eu tenho na minha pele escura
E hoje eu deixo você vê-la como Dora The Explorer
Hoje não te ouço nada
Hoje eu não entendo você de jeito nenhum
Você não me representa e você não me diz nada
Bem, não é mais o bloco, de onde chega sua influência
Você não me representa
O que você não vê? No espelho você realmente se sente sozinho
Você me fez e eu fiz você
E sem querer continuamos sozinhos
Esqueça meu nome e meu rosto e minha alma e meu pai como voltar para casa
O que você não vê que eu prefiro apontar e julgar e me ver no espelho
Para ser honesto, meu reflexo não aparece há muito tempo
Muito homem muito mulher
Muito para a esquerda muito para a direita, infle mais, infle menos
Infle-me com seus preconceitos
Eu sou um balão estourado
E eu escondo de você
Você não tem vergonha ou família ou mais amigos ou dinheiro
Ou alguém para lhe ensinar como administrar seu dinheiro
O que eu te digo? Este é meu pai, esta é minha mãe
Você não tem o direito e se eu reivindicar
Eu sou muito jovem, muito pequeno ou pau
Levanta-te, já perdi sete influências ver Cami
Grande e você pega as coisas bem para mim
E eu te perdôo e te perdôo por todas essas coisas
Porque eles não são sua culpa
Nem o meu