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Tá no meu peito, no sangue, na raça
Tá no meu jeito, do bang, da massa
Na graça, e isso não vão me arrancar
Não culpe o mundo

Tô sabendo, nasci das cinzas, pra elas vou voltar
Só me recuso a ficar por lá
Estilo Nausicaa, só pra burlar o senso comum
Denso, pra marcar uma geração, tipo Doom
Somos todos Lupita na capa da People
Ofensa pros bico e madames na lipo
Honesto, onde geral quer ser esperto
Mas quem sobe pelo motivo errado, cai pelo motivo certo
Ok? Cultivei a ginga no meu jazz
Do tempo dos meus pais o viés
Hoje tem entrevistas até pra TV, firmeza nêgo
Pra quem mal arrumava uma de emprego
Original do morro, pique Mussum
Pra tirar quem tem fome de mudança do jejum
Sofri e sou free, morô, fi?
E cada frase me retrata, é minha selfie! (é isso!)

Tá no meu peito, no sangue, na raça
Tá no meu jeito, do bang, da massa
Na graça, e isso não vão me arrancar
Não culpe o mundo
Tá no meu peito, no sangue, na raça
Tá no meu jeito, do bang, da massa
Na graça e isso não vão me arrancar
Não culpe o mundo, tá no meu DNA

Vim de onde a esperança dá em pés
E faz de cada um camisa 10
Num mundo tão desigual nosso riso consterna
A beleza do samba composto com as pernas
A melodia bamba, em campo a fama brava, palma
Choro camba, grito que lava a alma
E a vida Severina, pauleira
Trouxe a poesia mais bonita pra portar nossa bandeira
Somos na prática a ciência de resistir
Pra que não se perca a essência de existir
Nosso canto é pique praga nos pomares
Onde surgirão quantos Neymares? Quantos Palmares?
Populares e o sol à pino
Mas do que nunca desistir, tô sempre insistindo
E nossa matemática irrita o clero
Porque a gente multiplica memo partindo do zero

Tá no meu peito, no sangue, na raça
Tá no meu jeito, do bang, da massa
Na graça, e isso não vão me arrancar
Não culpe o mundo
Tá no meu peito, no sangue, na raça
Tá no meu jeito, do bang, da massa
Na graça e isso não vão me arrancar
Não culpe o mundo, tá no meu DNA

Ser tradição igual a Lapa
Vou marcar minha quebrada no seu mapa, tendeu rapa?
Devagarim, no sapatim
Porque minha revolução começa em mim
Com a capacidade de subir um castelo a partir dos madeirite
Desde 90 e poucos somos dinamite
Meu povo luta a gerações febris
Disso eu sou fruto mas também sou raiz
Aí, é nossa terra à vista
Bela como essa gente otimista
De garra, de força que é barra na pista
E quem não enxerga isso precisa urgentemente de um oculista

Tá no meu peito, no sangue, na raça
Tá no meu jeito, do bang, da massa
Na graça e isso não vão me arrancar
Não culpe o mundo, tá no meu DNA

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