Rio de Janeiro, todo ano é verão
O asfalto fica quente como areia
Rio de Janeiro, me pergunto a que ponto chegamos
Os muros criam ruas sem saídas

Rio pra não chorar, rios não vejo mais desaguar
Rios de casos, valores tão rasos, e o pior é que roubaram meu poder de reclamar
Nada deve parecer natural, nada deve parecer impossível de mudar
Nessa correria meu suor é para ver se isso aqui melhora um dia

É o sol
Na pele
O calor
Na sombra
A sola do sapato
Desgastado nas beiradas
O cabelo emaranhado
Nas mãos os velhos calos
Violão bem afinado
Uma vida engarrafada

No Brasil inteiro somos reféns dessa situação
Quem devia dar a ordem ao progresso somos eu e você, a vontade da nação
Corruptos não passarão, são a vergonha dessa geração
Imagina um Brasil pros brasileiros

Rio pra não chorar, rios não vejo mais desaguar
Rios de casos, valores tão rasos, e o pior é que roubaram meu poder de reclamar
Nada deve parecer natural, nada deve parecer impossível de mudar
Nessa correria... Sorria!

É o sol
Na pele
O calor
Na sombra
A sola do sapato
Desgastado nas beiradas
O cabelo emaranhado
Nas mãos os velhos calos
Violão bem afinado
Uma vida engarrafada

Composição: