Faça login para habilitar sua assinatura e dê adeus aos anúncios

Fazer login
exibições de letras 1.011

Nasci como nasce um filho de índio
Criei-me no regime que é do sertão
Com chapéu de couro e peixeira na cinta
Gosto do traje que tinha o lampião
Trazia a guaiaca cheia de bala
Revólver schimidt de marca alemã.

Eu ia em catira sem me convidar
Fazia arruaça de prevenção
Batia em violeiro que fosse marrudo
Quebrava a viola e parava a função
Se o dono da festa quisesse achar ruim
Entrava no cano do meu garruchão.

Dentro de venda eu entrava a cavalo
Corria e descia as garrafas no chão
A pinga no copo em mexia com a faca
Comigo bebia qualquer valentão
Se ele enfrentasse eu jogava na cara
De cabra valente eu batia a facão.

Um dia encontrei o tal do malandro
De faca na cinta e porrete na mão
Eu bati o pé o malvado correu
Errou o caminho e bateu no portão;
Deixou o paletó enroscado na cerca
Pra ele acabou sua fama de bão.

Adicionar à playlist Tamanho Cifra Imprimir Corrigir

Comentários

Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

0 / 500

Faça parte  dessa comunidade 

Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Pedro Bento e Zé da Estrada e vá além da letra da música.

Conheça o Letras Academy

Enviar para a central de dúvidas?

Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

Fixe este conteúdo com a aula:

0 / 500

Posts relacionados Ver mais no Blog


Opções de seleção