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Proseando Com O Campo

Paullo Costa

Quando os galos cumprimentam
Dando buenas pra aurora
Recebo as barras do dia
No estilo aqui de fora
Cortando os ossos de ponta
Lavo a fuça na gamela
Enquanto aquenta a água
Chamo os pintos pra quirera

No poronguito caseiro
Cevo o mate ajujado
Assobio pra cuscada
Parceira de fronte ao gado
Encilho um pingo amilhado
Que atento troca a orelha
E anda atolado na graxa
Desde o sabugo à sergueira

(O campo entende o campeiro
Desde os tempos do índio vago
Nas patas do pingo bueno
Bate o coração do pago
Por mangueiras e galpões
Ou no rancho que me acampo
Milongueando ou na lida
Me gusta prosear com o campo)

Meto as tranças num gateado
De vereda embuçalo
Que de arrasto cabresteia
Grito "te ajeita, cavalo!"
Depois de atar o queixo
Do redomão caborteiro
Canta um mango e trila a espora
Já se forma o entrevero

Cumprimentando a aroeira
Boto a maneia num baio
Que estou amanunciando
Pra um paisano uruguaio
À tarde, ando campo afora
E o sol parece uma brasa
Em seguida estarei de volta
Mateando ao redor das casa

(O campo entende o campeiro
Desde os tempos do índio vago
Nas patas do pingo bueno
Bate o coração do pago
Por mangueiras e galpões
Ou no rancho que me acampo
Milongueando ou na lida
Me gusta prosear com o campo)

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