Quando longe desta vida deixar eu de padecer
Quando baixar as cortinas e acabar o meu lazer
Quando minhas canções velhas já ninguém quiser ouvir
Quando o Sol da primavera não me empreste o seu luzir

O amor do Deus eterno para sempre irei cantar
E contente em seus braços, para sempre irei morar

Quando aqui nesta terra já sem flores, já sem Sol
Quando o trinar das aves no inverno se calar
Quando em todos os riachos o murmúrio se acabar
O azul do infinito seu encanto perderá

Composição: Ozéias de Paula