Velho amigo
Que em seus sambas falava de Miraí
De Amélia mulher de verdade
Como igual eu nunca vi

Você passa eu acho graça
Num samba você declarou
Velho amigo, o tempo passa
No entanto você não passou

(Quem foi um bamba
Sempre será)
Porque na cadência do samba
A ginga do mestre sempre está

(Quem foi um bamba
Sempre será
Porque na cadência do samba
A ginga do mestre sempre está)

Em qualquer roda de samba
Meu velho amigo se vê
E aquela mulata assanhada
Não se esquece de você

Sei que foi por causa dela
Que um dia você escreveu
Quem gosta de mim é ela
E quem gosta dela sou eu

(Quem foi um bamba
Sempre será)
Porque na cadência do samba
A ginga do mestre sempre está

(Quem foi um bamba
Sempre será
Porque na cadência do samba
A ginga do mestre sempre está)

O pavio da verdade
Depois da separação
Pois Zé e laranja madura
Deram-lhe a consagração

Sem falar de errei, erramos
E leva meu samba também
E atire a primeira pedra
Quem acha que não vivo bem

(Quem foi um bamba
Sempre será)
Porque na cadência do samba
A ginga do mestre sempre está

(Quem foi um bamba
Sempre será
Porque na cadência do samba
A ginga do mestre sempre está)

(Quem foi um bamba
Sempre será)
Porque na cadência do samba
A ginga do mestre sempre está

Composição: Armando Nunes / Paulo Gesta