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Pour l'occasion, je saute dans mes enfers
J'ai sûrement rien à faire
Rivée à contempler le vide
Beatitude perfide
Je vogue, je m'autodérive
Me hante, me stérilise
Les yeux cloués, illusions sucrées sur la peau encrées
C'est y croire, c'est ça l'espoir
Un sacrifice, un suicide sans le vouloir
Demeurer insousciente, clouée dans le rose
C'est la bête qui t'anime, qui t'indispose
Pour tout le reste, dans tous tes gestes
Prémonitions funestes
Sous tes hanches qu'elle aspire
Elle crache des diamonts ça t'attire
Tu te roules, te prosternes, trop tard
Tu as signé accroupie dans le noir
Ne pas confondre avec la haine
Elles n'ont pas la même odeur, la même haleine
Mais toutes deux sont des carnes, des sans gènes
Tu crois qu'elle t'ignore mais un jour tu es sienne
Petite nullipare, ton oeuf est déjà prêt
Plus vile que ton sang, un souffle et tu y es
Couchée sur ton lit, ton billot déguisé
Tu te croyais libre mais toutes les issues son bouclées
Alegorias
Pela ocasião, eu salto do meu inferno
Tenho certamente nada a fazer
Colados a contemplar o vazio
Beatitude pérfida
Eu vogo, eu me auto derivo
Assombra-me, me esterilisa
Os olhos pregados, doces ilusões tintadas sobre a pele
É acreditar, É isso mesmo a esperança
Um sacrifício, suicídio involuntariamente
Fique parado, pregado na rosa
Esta é abesta que te anima, que te indispõe
POr todo o resto, em todas suas ações
Premonições funestas
Sob seus quadris como ela aspira
Ela cospe dos diamantes isso te atrae
Você se roda, se prosterna, tarde de mais
Você fez o baixo assinado no escuro
Não deve ser confundida com o ódio
Eles não têm o mesmo cheiro, ao mesmo tempo
Mas ambos são carnes, sem os genes
Você acredita que ela te ignora mas um dia é sua
Pequenas nulíparas, o ovo está pronto
Mais vil que o seu sangue, uma respiração e está aí
Deitado em sua cama, o seu login no disfarce
Você achava que você era livre mas todas as maneiras estão fechadas.