O profundo sentimento de não saber pra onde vais
É sentir um novo mundo enquanto o outro mundo cai
Cai a vida, a morte e a sorte abraça aquele que a procura
Água mole em pedra dura tanto bate até que fura

Ruptura da linha fina, que liga a minha noção
E o coração já não bate como batia
E esta batida abraça a vida
Como se a ferida não fosse sarar

Perguntei-te porquê!
Olhei-te nos olhos porque tinha de ser
Éramos só nos dois e eu queria saber
Porquê? Porquê?

Mas tu não queres dizer
Quem cala consente, é porque tás a esconder
Pra te ser sincero não tô a perceber
Porquê? Porquê? Porquê?

Porquê, porquê
Porquê, porquê

Agora não importa aquilo que tu queres
Ninguém me vai dar aquilo que tu deste
Mas honestidade é um valor e tu não passaste o teste

Eu já não estou na tua mão
Mas preciso duma explicação
Porque é que largaste tudo em vão?!

Perguntei-te porquê!
Olhei-te nos olhos porque tinha de ser
Éramos só nos dois e eu queria saber
Porquê? Porquê?

Mas tu não queres dizer
Quem cala consente, é porque tás a esconder
Pra te ser sincero não tô a perceber
Porquê? Porquê?

Perguntei-te porquê!
Olhei-te nos olhos porque tinha de ser
Éramos só nos dois e eu queria saber
Porquê? Porquê?

Mas tu não queres dizer
Quem cala consente, é porque tás a esconder
Pra te ser sincero já nem quero saber
Porquê? Porquê? Porquê?

Porquê, porquê
Porquê, porquê

Composição: Francisco Murta