Liu Hai Kuan - Involuntário
As folhas estão girando
O passado se vai como uma fumaça
O horizonte barulhento não é o mesmo como naquele tempo
Nas profundezas das nuvens se inicia uma perturbação
Meus melhores amigos se foram um por um como folhas caindo
Quão livre e confortável eu era naquela época?
Eu não quero ser manchado pela poeira
Mas sempre é involuntário
Minha alma está pintada de gelo e neve
Eu não quero ser afetado pela dívida de gratidão e vingança
Mas quem pode evitá-la?
Com medo de que tudo tenha sido minha culpa
Uma brisa fresca chega na escuridão da noite
Limpando ascensão e queda deste mundo
Mas as pessoas do passado não estão mais aqui
Tocando a cítara para perguntar à Lua brilhante
Os tempos que se foram me deixaram com um pouco de arrependimento
Ninguém pode combater as vicissitudes da vida
A visão é ampla
Como uma pintura descontroladamente salpicada de tinta
Mesmo de perto é difícil distinguir entre puro e turvo
O jovem levanta uma taça de vinho e lamenta
Não são muitos os caminhos errados na vida
O que é certo ou errado tem que ser indicado
Eu não quero usar minha espada
Mas é involuntário
Como pode uma música na minha flauta se tornar meu sustento interno?
Eu não quero cobris os meus olhos
Porque ainda existe o karma
Até mesmo amor e ódio já estão determinados
Uma brisa fresca chega na escuridão da noite
Limpando ascensão e queda deste mundo
Mas as pessoas do passado não estão mais aqui
Tocando a cítara para perguntar à Lua brilhante
Os tempos que se foram me deixaram com um pouco de arrependimento
Ninguém pode combater as vicissitudes da vida