A estação azul
Eu sinto que pra sempre irá durar
Quem vai impedir
Os diversos olhares que a todo instante nos observam?

No asfalto ouvi
O canto das cigarras ecoar
Se finda ao som
E chamado sou
Pelo silêncio

São dias iguais
Sem vidar ou cor
Tudo é diferente
O aroma, a lembrança que um dia se apagou
Submerso na eternidade estou
E aqui

O azul ainda vive em meu ser
O azul é tão claro em meu viver
Preces e palavras não me livram da dor
É como estar perto de algo que nunca chega

Ter um amor que te enche de paz
A cor do verão que colore o seu rosto onde passa
Estou preso em palavras amargas
Só quero quebrar essa maldição

Para acharmos novamente
A voz que ninguém pode ouvir

Quando a tarde vem
Eu sinto o vento frio me abraçar
As recordações
São retratos na mente de um tempo onde éramos simples

É nosso dever
Tristezas e alegrias partilhar
Aos poucos vencer a maldição
Que daquele dia cresce mais e mais em nós

Eu lamento a dor que essa perda causou
Que o sorriso tenta disfarçar, esconder
A efêmera flor florescerá
E, outra vez, eu digo adeus

O azul ainda vive em meu ser
O azul é tão claro em meu viver
Preces e palavras não me livram da dor
É como estar perto de algo que nunca chega

Ter um amor que me enche de paz
A cor do verão que colore o seu rosto onde passa
Estou preso em palavras amargas
Só quero quebrar essa maldição

Para acharmos novamente
A voz que ninguém pode ouvir
Eu sou só um grão de estrela em uma galáxia
Como areia que escorre pelos dedos

Composição: Miura Jam / Tatsuya Kitani / Nato Viera