MM

Somos una marca de shampoo
Un enjambre azul
De casas que se ven iluminadas desde la autopista

Somos una máquina de luz
Breve y dolorosa
O un rectal de viento que se posa sobre un ataúd

Polvo polvo polvo
Somos polvo en un rincón del mundo dónde estamos solos
Y no importa cuanto de alto sepas saltar

Dentro de un año estaré muerto
Y en el universo nada va a cambiar
Dentro de un año seré viento
Y en el universo todo sigue igual

Somos una noche en la estación
Un invierno austral
O la soledad de cada sábado en un centro comercial

Somos el silencio de un barco
Al amanecer pulso su letrero luminoso
Al que no preste atención

Somos polvo en un jardín en ruinas donde estamos solos
Y no importa cuanto de alto sepas gritar
Cuánto de alto puedas gritar

Dentro de un año estaré muerto
Y en el universo nada va a cambiar
Dentro de un año seré viento
Y en el universo todo sigue igual

Dentro de un año estaré muerto
Y en el universo nada va a cambiar
Dentro de un año seré viento
Y en el universo todo sigue igual

MILÍMETROS

Somos uma marca de shampoo
Um enxame azul
De casas iluminadas pela rodovia

Somos uma maquina leve
Breve e doloroso
Ou um retal de vento que pousa em um caixão

Poeira Poeira Poeira
Somos poeira em um canto do mundo onde estamos sozinhos
E não importa o quão alto você sabe pular

Em um ano estarei morto
E no universo nada mudará
Em um ano serei vento
E no universo tudo permanece o mesmo

Estamos uma noite na estação
Um inverno do sul
Ou a solidão de cada sábado em um shopping

Nós somos o silêncio de um navio
Ao amanhecer pressiono seu sinal luminoso
Para quem não presta atenção

Somos poeira em um jardim em ruínas onde estamos sozinhos
E não importa o quão alto você sabe gritar
Quão alto você pode gritar

Em um ano estarei morto
E no universo nada mudará
Em um ano serei vento
E no universo tudo permanece o mesmo

Em um ano estarei morto
E no universo nada mudará
Em um ano serei vento
E no universo tudo permanece o mesmo

Composição: Alvaro Navarro Torres / ax Dingel / Sergio Sastre Sanz