La Marseillaise

Allons, enfants de la Patrie
Le jour de gloire est arrivé
Contre nous, de la tyrannie
L'étendard sanglant est levé
L'étendard sanglant est levé

Entendez-vous dans les campagnes
Mugir ces féroces soldats?
Ils viennent jusque dans vos bras
Égorger vos fils, vos compagnes

Aux armes, citoyens
Formez vos bataillons
Marchons, marchons
Qu'un sang impur
Abreuve nos sillons

Aux armes, citoyens
Formez vos bataillons
Marchons, marchons
Qu'un sang impur
Abreuve nos sillons

Français, en guerriers magnanimes
Portez ou retenez vos coups
Épargnez ces tristes victimes
À regret s'armant contre nous
À regret s'armant contre nous

Mais ces despotes sanguinaires
Mais ces complices de Bouillé
Tous ces tigres qui, sans pitié
Déchirent le sein de leur mère

Aux armes, citoyens
Formez vos bataillons
Marchons, marchons
Qu'un sang impur
Abreuve nos sillons

Aux armes, citoyens
Formez vos bataillons
Marchons, marchons
Qu'un sang impur
Abreuve nos sillons

Amour sacré de la Patrie
Conduis, soutiens nos bras vengeurs
Liberté, Liberté chérie
Combats avec tes défenseurs
Combats avec tes défenseurs

Sous nos drapeaux, que la victoire
Accoure à tes mâles accents
Que tes ennemis expirants
Voient ton triomphe et notre gloire

Aux armes, citoyens
Formez vos bataillons
Marchons, marchons
Qu'un sang impur
Abreuve nos sillons

Aux armes, citoyens
Formez vos bataillons
Marchons, marchons
Qu'un sang impur
Abreuve nos sillons

A Marselhesa

Avante, filhos da Pátria
O dia da glória chegou
Contra nós, da tirania
O estandarte ensanguentado é hasteado
O estandarte ensanguentado é hasteado

Ouvis nos campos
Rugirem estes ferozes soldados?
Eles chegam até vossos braços
Para degolar vossos filhos, vossos companheiros

Às armas, cidadãos
Formem vossos batalhões
Marchemos, marchemos
Que o sangue impuro
Regue os sulcos de nossa terra

Às armas, cidadãos
Formem vossos batalhões
Marchemos, marchemos
Que o sangue impuro
Regue os sulcos de nossa terra

Franceses, como guerreiros magnânimos
Suportam e seguram os vossos golpes
Poupam estas tristes vítimas
Que relutantemente se armam contra nós
Que relutantemente se armam contra nós

Mas estes déspotas sangrentos
Mas estes cúmplices de Bouillé
Todos esses tigres que, sem piedade
Rasgaram os seios de suas mães

Às armas, cidadãos
Formem vossos batalhões
Marchemos, marchemos
Que o sangue impuro
Regue os sulcos de nossa terra

Às armas, cidadãos
Formem vossos batalhões
Marchemos, marchemos
Que o sangue impuro
Regue os sulcos de nossa terra

Amor sagrado pela Pátria
Conduz, sustém-nos os braços vingativos
Liberdade, Liberdade querida
Combata com os teus defensores
Combata com os teus defensores

Sob as nossas bandeiras, que a vitória
Ecoe com vozes viris
Que teus inimigos que expiram
Vejam teu triunfo e nossa glória

Às armas, cidadãos
Formem vossos batalhões
Marchemos, marchemos
Que o sangue impuro
Regue os sulcos de nossa terra

Às armas, cidadãos
Formem vossos batalhões
Marchemos, marchemos
Que o sangue impuro
Regue os sulcos de nossa terra

Composição: Claude Joseph Rouget de Lisle