Déjame Que Me Vaya

Aunque me duela el alma
Y se me quiebre el pecho
Dejame que me vaya
A olvidarme tus besos

A donde ire, no importa
No intentes detenerme
Total, sabes de sobra
Que en vano fue quererte

No creo en tus promesas
No me hagas juramentos
No bien tu voz los suelta
Ya se los lleva el viento!

Siempre en el corazón
Guardo una chacarera
Dejame que me vaya
Y que con ella muera

Aunque me duela el alma
Tan solo pienso en irme
No quiero andar mañana
Crucificado y triste

Del hueco de tus manos
Blancas como el azucar
Bebi los desengaños
Probe las amarguras

La miel que vos me diste
No estaba hecha de flores
De algún rencor hiciste
La miel de tus amores

Siempre en el corazón
Guardo una chacarera
Dejame que me vaya
Y que con ella muera

Deixe-me Ir

Mesmo que doa minha alma
E meu peito se rompa
Deixe-me ir
A esquecer os seus beijos

Para onde vou, não importa
Não tente me impedir
De qualquer forma, você sabe
Foi em vão te querer

Não acredito nas suas promessas
Não me faça juramentos
Nem bem sua voz soa
O vento já os leva

Sempre no coração
Guardo uma chacarera
Deixe-me ir
E que morra com ela

Mesmo que doa minha alma
Apenas penso em partir
Não quero andar amanhã
Crucificado e triste

Do oco das suas mãos
Brancas como o açúcar
Bebi os desenganos
Provei as amarguras

O mel que você me deu
Não foi feito de flores
De algum rancor fizeste
O meu dos seus amores

Sempre no coração
Guardo uma chacarera
Deixe-me ir
E que morra com ela

Composição: Roberto Ternán / Saúl Belindo Carabajal