Por favor
Se for se aproximar de mim
Fique, então!
Eu não aguento mais sofrer
Com essa tal de rejeição

Mas
Quanto tempo eu tô aqui?
Me guiando em busca
De um propósito
Ganhar teu coração
E em busca do cifrão

A paz existe sim
Sinônimo de óbito
Eu sou o próprio amor
Em estado bruto
Certeza é a arrogância
Alojada no cérebro humano

A dependência emocional
Não é normal, mas
Todo excesso esconde uma falta
Por isso amei até quem me traiu
A confiança não difere quem é ingrato

Enquanto isso
Sempre fui o que quiseram
Que eu fosse
Escravizaram minhas ideias
Mas hoje eu penso por mim mesmo

Respeito minha genialidade
Prazer, paixão!
Consegui me libertar dessa
Caverna de Platão

Eu Sinto que tô perdendo
Minha paciência
Mas com passar do tempo
Eu tenho ciência

Oscilações de humor
Síndrome de Estocolmo
Ser subalterno
A quem destrata, te faz mal
Medo de futuras rejeições
É normal

Mas ser rejeitado a vida inteira
Te molda um ser humano amargo
Depois que cria ego
Torna-se amor próprio

E assim nasceu narciso
Mas também morreu afogado, admirando com seu próprio reflexo

Hoje só guardo nomes
Não guardo mais rancor
Vida longa aos que me odeiam
Paz no coração
De quem me traz amor

Hoje só guardo nomes
Não guardo mais rancor
Vida longa aos que me odeiam
Paz no coração
De quem me traz amor

Hoje só guardo nomes
Não guardo mais rancor
Vida longa aos que me odeiam
Paz no coração
De quem me traz amor
(Amor)

Hoje só guardo nomes
Não guardo mais rancor
Vida longa aos que me odeiam
Paz no coração
De quem me traz amor

Composição: Leandro Madureira Lustosa da Cunha