Pela janela era o mato, que refrescava a solidão
Sob os seus pés era o pasto, que contemplava a imensidão
Jura! Não queria onde ir
Cura! Não precisava pedir

Chuva pra limpar o coração, sol para queimar a solidão
Água pura da chuva que cura, não precisava pedir

Só chorava a pedra pra parir o rio
Pássaro cantava pra parir o riso
Água pura da chuva na terra, bebe, mato, chão
Vento chama confissão daqueles que dizem não
Tera, mato, pé no chão

Composição: Hugo Silveira