Se sou a pedra dos teus
E de tantos caminhos
Se não mereço outra coisa
A não ser teus espinhos

Se não me deixas ser tua
Se sou o lixo da rua
Porque me queres agora
Na hora do amor

Se não percebes a rosa
Que mora em meu peito
Se sou a bela fatal
De teu mundo imperfeito

Se nada sabes da dor
Se só bebeste rancor
Porque me queres agora
Amor, meu amor!

Se nas escarpas da noite
Teus sonhos feri
Se no baralho da vida
Joguei e perdi teu amor

Se nunca tenho razão
Se sou a mera ilusão
Porque não tiras de ti
A mulher sempre

Se não percebes a rosa
Que mora em meu peito
Se sou a bela fatal
De teu mundo imperfeito

Se nada sabes da dor
Se só bebeste rancor
Porque me queres agora
Amor, meu amor!

Se nas escarpas da noite
Teus sonhor feri
Se no baralho da vida
Joguei e perdi teu amor

Se nunca tenho razão
Se sou a mera ilusão
Porque não tiras de ti
A mulher sempre

Composição: Antonio Adolfo / Paulo André* / Ruy Barata