Clasica Y Moderna (acústico)

No tanto como su pasado
Pero, aún así, la noche estaba oscura
Reinaba en el ambiente, la locura
Y la suerte no estaba de mi lado

Me decidí, por fin
A esperarte a la salida del Luna Park
Si no entré' al camarín
Voy a seguirte en un taxi
Hasta que entrés en un bar

Después de un largo paseo
Por toda la capital
Decidiste entrar en Clásica y Moderna
El taxi me costó diez pesos
De eso no me olvido más
Y el trago más barato costaba una pierna

Pero yo estaba contento
Porque pude entrar
Y apenas lo hice y me senté en mi silla
Se acercó el mozo, me dijo
Señor, ¿qué va a tomar?
Le dije: Gracias, muy amable
Agua de la canilla

Esa noche, mi objetivo era
Cumplir dos de mis sueños más deseados
Pedirte un cigarrillo, aunque tuyo no fuera
Pero no tenías y quedé muy mal parado

Sin conformarme con el cuarto fracaso
Fui al segundo sueño que buscaba
Pensé palabra por palabra, en cada paso
Tartamudear era lo único que faltaba

Te dije: Felicitaciones por el recital
Y quiero pedirte algo con el corazón
Que me regales una frase, si no te parece mal
Porque con ella quiero hacer una canción

Me dijiste: ¿Qué pensás?
¿Que hago frases por el camino?
Y te fuiste con mi frase en tu boca
Cumpliendo, así, mi quinto fracaso consecutivo
Me pedí un vaso más, pero, esta vez, de vodka, ah-ah

Mucha metáfora, no le encontré a la frase
Pero igual me sirvió para hacer el tema
Tiene un estilo a blues, tan triste que da pena
Y, gustes o no, lo canto, porque está tu frase

En cuanto a aquella noche
Terminé en mi casa
Abrazando a una linda caderona
El vodka fue un regalo de la casa
Y el cigarrillo me lo dio Pancho Varona

Y el cigarrillo me lo dio Pancho Varona
Y el cigarrillo me lo dio Pancho Varona

Clássica e Moderna (Acústico)

Não tanto quanto o passado dela
Mas, ainda assim, a noite estava escura
A loucura reinava no ambiente
E a sorte não estava ao meu lado

Me decidi, por fim
Te esperar na saída do estádio Luna Park
Se você não entrar no camarim
Vou te seguir em um táxi
Até que você entre em um bar

Depois de um passeio longo
Por toda a capital
Você decidiu entrar no bar Clássica e Moderna
O táxi custou dez pesos
Não esqueço disso mais
E a bebida mais barata custava o olho da cara

Mas eu estava feliz
Porque eu pude entrar
E só entrei e sentei na minha cadeira
O garçom se aproximou, me disse
Senhor, o que você vai tomar?
Eu disse a ele: Obrigada, muito gentil
Água da torneira

Nessa noite, meu objetivo era
Realizar dois dos meus sonhos mais desejados
Pedir um cigarro a você, mesmo que não fosse seu
Mas você não tinha e eu fiquei muito abalado

Sem me conformar com o quarto fracasso
Fui ao segundo sonho que buscava
Pensei palavra por palavra, em cada passo
Gaguejar era a única coisa que faltava

Te disse: Parabéns pelo show
E quero te pedir algo com o coração
Que me dê uma frase de presente, se não for um incômodo
Porque quero fazer uma música com ela

Ela me disse: O que você pensa?
Que eu faço frases pelo caminho?
E foi embora com minha frase na boca
Completando, assim, meu quinto fracasso consecutivo
Pedi outro copo, mas, dessa vez, de vodca, ah-ah

Não encontrei muita metáfora na frase
Mas deu para fazer a música da mesma forma
Tem um estilo blues, tão triste que dá pena
E, gostando ou não, eu a canto, porque sua frase está nela

E sobre aquela noite
Terminei na minha casa
Abraçando uma linda mulher com quadrilzão
A vodca foi um presente da casa
E Pancho Varona me deu o cigarro

E Pancho Varona me deu o cigarro
E Pancho Varona me deu o cigarro

Composição: Piti Fernández