Auê, auê, auê, auê, auê babá
Com seu balancear
Vem chegando, Vó Cambinda
Caminhando devagar

Saravá as Almas!

Hoje é dia das almas benditas
No terreiro da Vovó Cambinda
Ela chega vestida de chita
Na Umbanda essa velha é tão linda

Apoiada em sua bengala
Traz o peso do seu cativeiro
Vai sentar em seu velho banquinho
Que está no canto do terreiro

Auê, auê, com seu balancear
Vem chegando, Vó Cambinda
Caminhando devagar

Auê, auê, com seu balancear
Vem chegando, Vó Cambinda
Caminhando devagar

Traz coité para tomar seu café
E a pemba pro ponto riscar
Ela vai acender seu cachimbo
Com a fumaça o terreiro incensar

Olho grande, quebranto demanda
Essa velha é quem sabe rezar
Com guiné, alecrim e arruda
E a força do seu patuá

Auê, auê, com seu balancear
Vem chegando, Vó Cambinda
Caminhando devagar

Auê, auê, com seu balancear
Vem chegando, Vó Cambinda
Caminhando devagar

Auê, auê, com seu balancear
Vem chegando, Vó Cambinda
Caminhando devagar

Auê, auê, com seu balancear
Vem chegando, Vó Cambinda
Caminhando devagar

Composição: Afonso de Xangô / José Carlos de Oxóssi / Mano Lopes