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Roseira Branca

Jorge Camargo

Eu fiz um ranchinho de barro e madeira
E um pé de roseira pra ela eu plantei
E muito depressa a roseira cresceu
O amor floresceu e com ela eu casei

Mas eu não sabia que a sua vontade
Era ter liberdade, viver como as flores
Num falso reinado de nobre princesa
Vendendo beleza e trocando de amores

Roseira branca na beira da estrada
Não é mais morada, o ranchinho ruiu
Tu não dá mais flor, o jardim não existe
Ficou tudo triste quando ela partiu

Tu vive sozinha como um vagalume
Não tens mais perfume, sofre que nem eu
Tu és o retrato da triste lembrança
E a minha esperança também já morreu

Lembro-me ainda que na primavera
A mais linda tu eras de todo o jardim
E a tua história é igual como a dela
Por ser a mais bela esqueceu-se de mim
E foi pra cidade viver de ilusão
Foi dançar num salão pra matar seus desejos
Não lembra da rosa, não tenha ciúme
Ela compra o perfume vendendo seus beijos

E hoje quem passa na beira da estrada
E vê desfolhada na terra caída
Mas ela também hoje vive bebendo
Chorando e sofrendo no inferno da vida

É eu, tu e ela a sofrer separados
Lembrando o passado igual de nós três
Distante um do outro e unidos na dor
Porque o amor não floresce outra vez

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