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Trabalhadores do Brasil

João Nogueira

Êta vida, que vida dura, senhor!
Êta vida, que vida dura.

Eu não conheci pai nem mãe
A vida foi muito cruel
Dormi em calçada e degrau
Comia pão duro e pastel
Eu fui vendedor de jornal
Depois catador de papel
Bilheteiro federal
Também fui chofé de aluguel
Por fim camelô da central
Mais tarde eu entrei pro quartel

Êta vida, que vida dura, senhor!
Êta vida, que vida dura.

Sai do quartel pro bilhar
Fui frequentador de borel
Dormi no famoso solar
Vendi folhetim de cordel
Comi em pensão militar
Amava nos quarto de hotel
Já tive no pé no meu calcanhar: marido fiscal coronel
Subindo três vezes no altar: tereza, adelaide e isabel.

Êta vida, que vida dura, senhor!
Êta vida, que vida dura.

Não sei se já fui mal feitor
Só fiz o que a vida pediu
Meus filhos bem um doutor o outro engenheiro civil
E eu já bem velho aqui estou porteiro da indústria fabril
Não sei se sou bom cantador mas deu pra traçar um perfil
Da vida de um trabalhador dessa minha terra brasil;
Da vida de um trabalhador dessa minha terra brasil;
Da vida de um trabalhador dessa minha terra brasil.

Êta vida, que vida dura..

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