Dependente da praça da bandeira
Sangrando a pindorama que me viu crescer
Foi tanto pau Brasil e tanto vil metal fez de abril
Seu carnaval o verbo não seria invadir
Se o espelho que me deu te fizesse refletir

Na terra da ganância religiosamente impera a partilha
Sob a lei da escravidão na grei da companhia de Jesus
O tumbeiro que navega a solidão retinta liberdade guiada pela fé
Reluz modernidade no ciclo do café
Meu samba cruzando fronteiras da era Mauá a praça da bandeira
No meu coração a pioneira meu paraíso, meu amor
Sou filho desse chão e o nosso pavilhão levarei por onde for

Composição: Hélio Porto / Vinicius Ferreira / Rafael Gigante