Palabras de Amor

Él me quiso tanto, que aún sigo enamorada,
Juntos atravesamos, una puerta cerrada.
Él como os diría, era toda mi ocupación,
Cuando en la lumbre ardían, sólo palabras de amor.

Palabras de amor, sencillas y tiernas,
Que echamos al vuelo, por primera vez,
Apenas tuvimos, tiempo de aprenderlas,
Recién despertábamos, de la niñez.
Nos bastaban esas tres frases hechas,
Que entonaba un trasnochado galán.
Historias de amor, sueños de poetas,
A los quince años, no se sabe más.

Él, dónde andará, tal vez aún me recuerde,
Un día se marchó, y jamás volví a verle,
Pero cuando oscurece, lejos se escucha una canción,
Vieja música que acuna, viejas palabras de amor.

Palabras de amor, sencillas y tiernas,
Que echamos al vuelo por primera vez.
Apenas tuvimos tiempo de aprenderlas,
Recién despertábamos de la niñez,
Nos bastaban esas tres frases hechas,
Que entonaba un trasnochado galán,
Historias de amor sueños de poetas,
A los quince años no se sabe más,
A los quince años no se sabe más.

Palavras doces

Ele me amou tanto, eu ainda estou apaixonado,
Juntos, passamos por uma porta fechada.
Ele como se costuma dizer, foi toda a minha actividade profissional,
Quando o fogo queimou, apenas palavras de amor.

Palavras de amor, simples e terno,
Para moldar a mosca, pela primeira vez
Só tinha, o tempo para aprendê-las,
Só acordei, desde a infância.
Nós bastaram essas três frases,
Eles cantaram uma calça ultrapassada.
Histórias de amor, sonhos de poetas,
Aos quinze anos, ninguém sabe mais.

Ele, pergunto onde, talvez até se lembrar de mim,
Um dia ele foi embora, e nunca mais o vi,
Mas depois de escuro, ouvindo uma música de distância,
Embalando músicas antigas, velhas palavras de amor.

Palavras de amor, simples e terno,
Que tomamos o primeiro vôo.
Mal teve tempo para aprendê-las,
Só acordei de infância,
Nós bastaram essas três frases,
Eles cantaram uma calça ultrapassada,
Histórias de amor sonhos dos poetas,
Aos quinze anos, não sei mais,
Aos quinze anos ele não sabe mais.

Composição: Joan Manuel Serrat