Dá-me uma razão que seja de paz
E eu prometo, irmão, que não canto mais
Dá-me uma razão que seja de paz
E eu prometo, irmão, que não canto mais

Com tanto bronze, enfeitaram peitos
Por grandes feitos num chão de guerra
Que o sangue triste
Manchou a Terra

Dá-me uma razão que seja de paz
E eu prometo, irmão, que não canto mais
Dá-me uma razão que seja de paz
E eu prometo, irmão, que não canto mais

Com tanto bronze, enfeitaram peitos
Por grandes feitos num chão de guerra
Que o sangue triste
Manchou a Terra

Meu canto vai dizendo não
Dizendo chega de tanta dor
Triste ver morrer a flor, razão
Se ainda há tanto amor no chão
E tanto o que cantar
E tanto o que fazer
Pro mundo se encontrar
E tudo ser amor, razão
Fazer o mundo todo irmão
Verdade em cada ser
Justiça em cada mar

Dá-me uma razão que seja de paz
E eu prometo, irmão, que não canto mais
Dá-me uma razão que seja de paz
E eu prometo, irmão, que não canto mais

Composição: Alésio Barros / Eduardo Lages