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Fazer loginConsiderado um dos maiores grupos de rock clássico da história, o Queen revolucionou o universo da música. O grupo se tornou influência e inspiração para incontáveis artistas ao redor do mundo com seus grandes sucessos, que marcaram gerações.
Todo esse sucesso só foi possível por causa do lançamento de A Night At The Opera, um disco inovador que permitiu que a banda chegasse ao topo das paradas e conquistasse o estrelato em escala mundial. Misturando ópera e rock, o Queen se consolidou no mundo da música com esse lançamento.
Quer saber mais sobre ele? Então continue lendo!
A Night At The Opera é o quarto álbum de estúdio da banda, com seu lançamento no final de 1975. Nessa época, o Queen já era uma banda popular tanto no Reino Unido quanto nas Américas devido ao disco Sheer Heart Attack, que foi lançado apenas um ano antes.
Na década de 1970, a principal fonte de renda para artistas e gravadoras era a venda de discos. Não era comum nem viável fazer turnês em escala global, o que fazia os artistas gravarem discos com uma frequência maior do que a que vemos hoje em dia para garantir o seu sustento.
Em 1975, o Queen passava por um momento delicado: a administração de Norman Sheffield, empresário da banda, estava gerando grande insatisfação para a banda.
Além disso, eles não estavam gostando da forma como eram tratados por sua gravadora, a Trident Records. Tanta tensão resultou na demissão de Sheffield e do rompimento do contrato com a gravadora.
Após esses rompimentos, a banda assinou contrato com a Swan Song Records e passou a contar com Peter Grant e John Reid, seus novos empresários. Thomas Baker também foi convidado a auxiliar a banda com aspectos técnicos da produção de seu novo álbum.
Com tudo resolvido, a banda começou a se dedicar à grande quantidade de canções novas que precisavam ser desenvolvidas para que pudessem ser lançadas.
Para otimizar o processo, cada integrante realizou suas gravações em estúdios separados e depois todos se reuniram em um outro estúdio para finalizar o trabalho.
Esse esquema permitiu que A Night At The Opera fosse gravado em dois meses e mixado em surpreendentes 36 horas. Essa rapidez foi necessária, pois a turnê de lançamento desse álbum começou apenas três dias após sua finalização, o que deixou a banda com pouquíssimo tempo para ensaiar.
O problema foi que essa empreitada custou mais de 200 mil libras esterlinas para a gravadora, o que fez com que esse fosse o disco mais caro já feito até então.
Toda a diretoria e a banda estavam preocupadíssimos com o lançamento. Se as vendas não fossem boas, a gravadora poderia ter que declarar falência e a banda precisaria se separar e vender bens pessoais para cobrir os gastos da empresa.
Para a sorte de todos — inclusive a nossa! — o álbum foi um sucesso. Chegou ao topo das paradas do Reino Unido e também nos Estados Unidos, o que fez com que a banda conquistasse a popularidade mundial.
A crítica também gostou muito do resultado e as vendas ultrapassaram a marca de 5 milhões de cópias, um número impressionante para a época.
Agora que você já sabe tudo sobre o lançamento e a repercussão desse disco icônico, vamos te contar algumas curiosidades sobre ele.
Dentre os grandes sucessos do álbum está Bohemian Rhapsody, uma canção que tornou-se marca registrada da banda e que foi, sem sombra de dúvidas, a mais revolucionária do disco.
Composta majoritariamente por Freddie Mercury, a canção é dividida em cinco partes, cada uma em um estilo diferente, e não tem refrão.
A mistura de vocais em harmonia, balada, ópera e hard rock fez com que Bohemian Rhapsody acabasse se tornando um acontecimento no mundo da música, sendo diferente de tudo que já havia sido feito.
A canção, que quase ficou de fora do disco, tornou-se um dos maiores sucessos de todos os tempos.
Uma prova do impacto de Bohemian Rhapsody na história da música é o que aconteceu antes de um show do Green Day, em 2017. Enquanto os fãs aguardavam a chegada da banda, algumas músicas estavam tocando na arena. Em um dado momento, os icônicos vocais de Freddie preencheram o local. O resultado? Olha só!
Até parece que o Queen está no palco, não é mesmo? É de arrepiar!
Além de compor sucessos atemporais para esse disco, Freddie Mercury também fez parte da arte da capa de A Night at the Opera.
A arte é uma versão colorida da logo da banda que, por sua vez, foi criada por Freddie. Sua inspiração para criá-la foi o zodíaco: dois leões para o signo de Leão (John Deacon e Roger Taylor), um caranguejo para o signo de Câncer (Brian May) e duas fadas representando Virgem (Freddie Mercury), ao redor da letra Q. Além disso, há uma fênix, símbolo da imortalidade.
Embora Freddie fosse o responsável pela maior parte das composições da banda, todos os integrantes fizeram suas contribuições para o disco. O baterista Roger Taylor compôs I’m In Love With My Car, o baixista John Deacon compôs You’re My Best Friend e Brian May, guitarrista, é o autor de ‘39.
Além de auxiliarem nas composições, os outros membros da banda contribuíram com vocais e até mesmo tocando instrumentos que não dominavam, como a harpa usada em Love Of My Life.
Brian May, que não sabia como tocar o instrumento, gravou cada acorde separadamente para que, durante a mixagem, eles fossem transformados em melodia.
Se você gosta de Queen e quer aprender mais sobre eles, esse artigo é para você. Listamos as principais curiosidades sobre a banda Queen para você ficar especialista no assunto!
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