Abala, abala, cajueiro abalador
Tão pequenino, carregado de fulo
Fez um balanço na gaia do cajueiro
Ai que saudade onde eu embalançava meu amor

Deixei gravado no tronco do cajueiro
O nome dela e também o coração
Ela jurou que nunca ia me deixar, mais me deixou
E agora eu fiquei na solidão

O nome dela que eu fiz no cajueiro
Faz tanto tempo que o tempo apagou
É doido um homem que confia em qualquer uma mulher
Ela foi embora e nunca mais voltou

Composição: Jacinto Silva