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Contos de Uma Viela Escura (part. CTS)

Arqui Rival

Indignado, endiabrado, cria da rua
Não quis bola e nem escola e sim viver a luz da lua
Sempre em fuga, ninguém segura, pura malícia
Feroz tipo vulcão, mas invisível como a brisa
E na madruga não se iluda nunca sapo tem na blusa
Seu brinquedo que põe medo em trapaceiro fi de puta
Aprisionado nesses becos por dinheiro e sem amor
Vi minha vida apodrecendo em meio ao ódio infrator
Nessa pista, nós tem o que te excita
Faz parte desse conto as mazelas dessa vida
Vi jorrar muito sangue pro respeito ser mantido
Vi morte de cagueta, de safado e talarico
Disciplina é o que te priva, o que te livra na matina
Pois pisado gera mágoa e o preço é pago com a vida
Vou conquistar meu corre pelo amor ou pela dor
Pondo em prática a rotina que a viela me ensinou

Nascido e criado entre os becos da cidade
Moldado pro perigo filho da perversidade
Meu corre vem do crime, hoje ninguem segura
Sou porra louca memo e venho da viela escura
Ôô Meu santo é forte na guerra nunca me rendo
Por dentro o sangue que corre é favela
Ôô Lendas do crime e da rua
Sou personagem dos contos de uma viela escura

Contos de uma viela escura, só eu e Deus, por testemunha
Cai chuva, meu "bulldogin" tá debaixo da blusa
Minha XTzera me espera na curva do beco
Eu e ela somos suspeitos minha dama de preto
Os conto não são de fada nem fábula essa é minha rotina
Os herói me quer morto nas vielas escuras da vida
Na calada da noite eu sóbrio com meu isqueiro
Na quina de uma viela de meu gueto
Onde os contos criminal não tem livro e nem capa
Muito menos personagem porque a mídia não relata
Mas é na viela que a paty compra angélica
Mas é na viela que o boy vem e compra pedra
Mercado negro não comércio meio de viver
Nossas lojinhas tem segurança e muito produto pra você
Nós não troca, nós só vende e acumula cliente
La no beco acontece altas fita quente

Nascido e criado entre os becos da cidade
Moldado pro perigo filho da perversidade
Meu corre vem do crime, hoje ninguem segura
Sou porra louca memo e venho da viela escura
Ôô Meu santo é forte na guerra nunca me rendo
Por dentro o sangue que corre é favela
Ôô Lendas do crime e da rua
Sou personagem dos contos de uma viela escura

Noite escura, neblinado, clima de chuva
Vesti minha blusa, minha bombeta, peguei o brinquedo que fura
Fui pra rua, na captura com bala na agulha
Me esquivei da dura, mas nunca esqueci que tinha culpa
Nunca encontrei minha cura, vim foi da viela escura
Nada se atura porque a vida é adrenalina pura
Onde tem droga tem, sanguessuga pra pisa minha lombra
Aqui tem puta tem, na viela onde os boy se assombra
Na quina tem marijuana, no radinho coca da pura
Na bica tem crack muita bala na viela escura
Na viela do Goiás aos becos mais loucos de Minas
Só se retrata o aroma e o gosto da carnificina
De G. O. Até o entorno de Brasília carai
Da rua pro presídio, salve, acredita, cês é capaz
É rapaz, esses são os contos de uma viela escura
Meu Deus! Vários se fode, mas só de tá vivo eu sou mais eu

Nascido e criado entre os becos da cidade
Moldado pro perigo filho da perversidade
Meu corre vem do crime, hoje ninguem segura
Sou porra louca memo e venho da viela escura
Ôô Meu santo é forte na guerra nunca me rendo
Por dentro o sangue que corre é favela
Ôô Lendas do crime e da rua
Sou personagem dos contos de uma viela escura

Hoje eu tive um mal pressentimento, deixa quieto, sumemo
Minha quebrada ta sangue, cotidiano violento
Cada dia mais véu, cada dia mais lenço
O clima ta big no pique de homicidio é tenso
Sem gelo nos balde, sem uísque pra curtir
Meu catatau ligou e a bala veio de encontro a mim
Sangue do meu sangue, laços familiares
Não pude acreditar quando o disparo foi na face
No abdômen o calafrio, minhas perna trava
Desespero no beco e os flashs eu avistava
Mó buxixo no whats, curiosos, informal passa
Contos do crime, na viela, Samu, minha irmã na maca
Da UTI do HE, estado gravíssimo, sala de cirurgia
Só medicina e Cristo, opera senhor, to em busca de uma milagre
Faz justiça, caos, ó Pai, meus joelhos tão no vale

Nascido e criado entre os becos da cidade
Moldado pro perigo filho da perversidade
Meu corre vem do crime, hoje ninguem segura
Sou porra louca memo e venho da viela escura
Ôô Meu santo é forte na guerra nunca me rendo
Por dentro o sangue que corre é favela
Ôô Lendas do crime e da rua
Sou personagem dos contos de uma viela escura

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