Sentado de frente pro mar
Sob os raios de Sol
Eu vejo gaivotas voar
E pousar num farol

Um gosto de eterna manhã
Logo mais é flamengo no maracanã
Esse é o meu Brasil
Sempre o meu divã

Mas infelizmente
É nem sempre assim
Também tem guerrilhas
E tem motim

O morro depende de nós
Hoje o samba precisa, soltar sua voz
É paz, primazia, desata os nós

E pede socorro
Sobe e desce o morro
Na guerra que o medo travou

Vejo a bala se perder
O moleque quer viver
E ver a irmã crescer

Num tiro cruzado
Morreu enganado
É tão normal acontecer

Composição: Alexandre Branches / Jota R Jota / Ricardo DMQ