O Dono da Minha Cabeça
Aláfia
Sou a guerra e o sangue que escorre
Que jorra do burro que berra
Sou o fio da navalha que corre
O pescoço corrupto que erra
A faca, enxada e a serra
A que o mundo do ofício recorre
Alívio da peça que emperra
E a pá que soterra o que morre
Artifício do homem que aberra
E transforma e não há o que se aforre
Sou quem urra do alto da serra
Finisterra, horizonte na torre
Sou caminho que a vista não encerra
Sou quem varre e espirra o que aborre
Fundido àquele que vai
Meu pai sou eu
Soldado àquele que vai
Meu pai sou eu
Fundido àquele que vai
Meu pai sou eu
O dono da minha cabeça é aquele que decepa
Curo a birra do rei com uma surra
Sou o bando que acirra algazarra
Quem lhe agarra, lhe amarra e lhe curra
Toco o sarro que empurra a fanfarra
Sou quem quebra o seu jarro de barro
Sou quem narra o desforro na zorra
Quem mata o cachorro de carro
Cadeado que cerra a masmorra
Fundido àquele que vai
Meu pai sou eu
Soldado àquele que vai
Meu pai sou eu
Fundido àquele que vai
Meu pai sou eu
O dono da minha cabeça é aquele que decepa
Fundido àquele que vai
Meu pai sou eu
Soldado àquele que vai
Meu pai sou eu
Fundido àquele que vai
Meu pai sou eu
Comentários
Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra
Faça parte dessa comunidade
Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Aláfia e vá além da letra da música.
Conheça o Letras AcademyConfira nosso guia de uso para deixar comentários.
Enviar para a central de dúvidas?
Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.
Fixe este conteúdo com a aula: